Contos Tradicionaes do Povo Portuguez

by Teófilo Braga

THEOPHILO BRAGA

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CONTOS TRADICIONAES

DO

POVO PORTUGUEZ

COM UM ESTUDO

SOBRE A NOVELLISTICA GERAL

E NOTAS COMPARATIVAS

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VOLUME I

Contos de Fadas, Casos e Facecias

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VOLUME II

Historias e Exemplos de thema tradicional

e fórma litteraria

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Volume I

INDICE

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Pag.

Advertencia preliminar 

 V

Da Novellistica Popular 

 XV

PARTE I

Contos de Fadas e Casos da Tradição Popular

SECÇÃO I

Contos mythicos do Sol, da Aurora e da Noite

1. A cara de boi (Algarve) 

 1

2. O velho Querecas (idem) 

 4

3. O surrão (idem) 

 7

4. A saia de esquilhas (idem) 

 9

5. As trez fadas (idem) 

 12

6. A filha do rei mouro (idem) 

 14

7. As fiandeiras (idem) 

 18

8. Cravo, rosa e jasmim (idem) 

 20

9. O magico (idem) 

 24

10. O mestre das artes (Ilha de São Miguel) 

 26

11. O aprendiz do Mago (Eixo, districto de Aveiro) 

 29

12. A bixa de sete cabeças (Algarve) 

 31

13. O conde-soldadinho (idem) 

 34

14. A sardinhinha (idem) 

 36

15. Maria da Silva (idem) 

 38

16. A rosa branca na bocca (idem) 

 40

17. O cavallinho das sete côres (idem) 

 42

18. A muda mudella (idem) 

 44

19. O sapatinho de setim (idem) 

 45

20. A madrasta (Porto) 

 48

21. O ovo e o brilhante (idem) 

 49

22. Cabellos de ouro (Algarve) 

 51

23. A carpinteirasinha (idem) 

 53

24. A filha do lavrador (Santa Maria — Famalicão) 

 55

25. A feia que fica bonita (Algarve) 

 57

26. O peixinho encantado (idem) 

 58

27. O figuinho da figueira (idem) 

 60

28. A da varanda (idem) 

 61

29. A noiva formosa (idem) 

 65

30. A noiva do corvo (idem) 

 66

31. A paraboinha de ouro (idem) 

 68

32. O principe que foi correr sua ventura (idem) 

 70

33. Maria Subtil (Ilha de S. Miguel) 

 74

34. O coelho branco (idem) 

 78

35. Clarinha (idem) 

 79

36. Bola-Bola (idem) 

 81

37. Linda Branca (idem) 

 83

38. O Rei-Escuta (idem) 

 85

39. As cunhadas do rei (Airão — Minho) 

 86

40. Os sete encantados (Ilha de S. Miguel) 

 89

41. As sonsas (idem) 

 91

42. A mão do finado (idem) 

 93

43. O rei de Napoles (idem) 

 100

44. O matador dos bichos (idem) 

 104

45. As nozes (idem) 

 106

46. As trez cidras do amor (Porto) 

 108

47. A bengala de dezeseis quintaes (Santa Maria — Famalicão) 

 111

48. A torre de Babylonia (Porto) 

 117

49. Desanda cacheira (idem) 

 120

50. O sal e a agua (idem) 

 122

51. As crianças abandonadas (Airão) 

 123

52. O afilhado de Santo Antonio (idem) 

 125

53. A filha do diabo (Algarve) 

 127

54. As trez maçãsinhas de ouro (Rebordainhos — Bragança) 

 129

55. O sargento que foi ao inferno (Algarve) 

 130

56. A princeza que adivinha (Airão) 

 134

57. A adivinha do rei (Porto) 

 136

SECÇÃO II

Casos e Facecias da Tradição Popular

58. O boi Cardil (Algarve) 

 138

59. O camareiro do rei (idem) 

 140

60. O Palmeiriz d'Oliva (idem) 

 142

61. O bolo refolhado (idem) 

 145

62. A mirra (idem) 

 146

63. A mulher curiosa (idem) 

 148

64. As favas (idem) 

 149

65. A velha das gallinhas (idem) 

 150

66. A Riqueza e a Fortuna (idem) 

 151

67. Março Marçagão 

 153

68. Variante complementar (Porto) 

 153

69. Alegria da viuva (Algarve) 

 154

70. A carpideira e a viuva (Foz do Douro) 

 156

71. Frei João sem cuidados (Coimbra) 

 157

72. João Ratão (ou Grillo) (idem) 

 158

73. Os trez irmãos (Airão) 

 160

74. As barras de ouro (Porto) 

 162

75. Pedro de Malas-Artes (idem) 

 163

76. Santa Helena (Ilha de S. Miguel) 

 167

77. O guardador de porcos (idem) 

 168

78. Nascer para ser rico (Porto) 

 169

79. Dom Caio (idem) 

 172

80. Os dez anõesinhos da tia Verde-Agua (idem) 

 174

81. O compadre diabo (Ilha de S. Miguel) 

 175

82. Os corcundas (Porto) 

 177

83. A mulher gulosa (idem) 

 178

84. As irmãs gagas (idem) 

 179

85. O tinhoso, o ranhoso e o sarnoso (idem) 

 179

Variante (Ilha de S. Miguel) 

 180

86. Dá-me o meu meio tostão (Porto) 

 180

87. O soldado que foi para o céo (idem) 

 182

88. O thesouro do enforcado (idem) 

 183

89. Os peixes do guardião (Ilha de S. Miguel) 

 185

90. A cobra e o cordão do frade (Porto) 

 185

91. O caldo de pedra (idem) 

 186

92. A enfiada de petas (Airão — Minho) 

 187

93. Sempre não (Açores) 

 189

94. Manoel Feijão (Porto e Açores) 

 191

95. Cahiu-me na minha catulinha (Porto) 

 192

96. Casar e descasar (Airão — Minho) 

 194

97. O cego e o moço (Porto) 

 196

98. O cego e o mealheiro (idem) 

 196

99. O avarento (idem) 

 198

100. Os trez conselhos (idem) 

 199

101. O sacco das nozes (idem) 

 201

102. O sapateiro pobre (idem) 

 202

103. O signal da Nobreza (Sardoal) 

 203

104. A estatua que come (idem) 

 204

105. As adivinhas em anexins (Porto) 

 205

106. A mulher teimosa (idem) 

 206

107. O jogo do Pira (idem) 

 207

108. O caso do tio Jorge Coutinho (Ilha de S. Miguel) 

 207

109. Os dois irmãos e a mulher morta (Alemtejo) 

 210

110. Os trez patrões (Airão) 

 213

111. Para quem canta o cuco? (Porto) 

 214

112. Tudo andaremos (idem) 

 215

113. A mulher que cegou o marido (Airão) 

 215

114. O tolo e as moscas (Ilha de S. Miguel) 

 216

115. Já que tanto teima (Porto) 

 216

116. Tic-taco (Ilha de S. Miguel) 

 216

117. As orelhas do abbade (idem) 

 218

118. Os duzentos carneiros (Porto) 

 218

119. Lenda do Paraiso (Tentugal) 

 219

120. Lenda da mãe de Sam Pedro (Ilha de S. Miguel) 

 220

121. A tunica de Christo (idem) 

 220

122. O principe mendigo (idem) 

 221

123. O lavrador e o ermitão (Porto) 

 221

124. O thesouro enterrado (Airão) 

 222

125. As vozes dos animaes (Carrazeda de Anciães) 

 223

126. Os ditados novellescos 

 224

Volume II

Pag.

Introducção: Litteratura dos Contos populares em Portugal 

 4

PARTE II

Historias e Exemplos de thema tradicional

e fórma litteraria

126. O rey Leir (Livros de Linhagens, seculo XIV) 

 31

127. A dama Pé de Cabra (Ibidem) 

 32

128. A morte sem merecimento (Ibidem) 

 34

129. A linhagem dos Marinhos (Ibidem) 

 35

130. Exemplo do Philosopho (Ms. d'Alcobaça, seculo XIV) 

 36

131. Exemplo dos trez amigos (Ibid.) 

 37

132. Exemplo allegorico da Redempção (Orto do Sposo, de Frei Hermenegildo de Tancos, seculo XIV) 

 38

133. A justiça de Trajano (Ibidem) 

 39

134. A morte dos Avarentos (Ibidem) 

 40

135. As miserias da riqueza (Ibidem) 

 41

136. O que Deus faz é por melhor (Ibidem) 

 43

137. Um homem de taverna (Ibidem) 

 44

138. Os quatro ribaldos (Ibidem) 

 45

139. A boa andança d'este mundo (Ibidem) 

 46

140. Os dous caminhos (Ibidem) 

 48

141. A papisa Joanna (Ibidem) 

 49

142. O firmal de prata (Ibidem) 

 49

143. Os quatro ladrões (Ibidem) 

 50

144. O cavalleiro e o pacto com o diabo (Ibidem) 

 52

145. O diabo escudeiro (Ibidem) 

 54

146. As maas artes das molheres (Ibidem) 

 55

147. O rey e os cortezãos (Ibidem) 

 57

148. As vistiduras honradas (Ibidem) 

 59

149. Rosimunda (Ibidem) 

 59

150. A bilha de azeite (Gil Vicente, seculo XVI) 

 61

151. O ermitão e o ladrão (Trancoso, seculo XVI) 

 62

152. D'aquellas sete ao dia (Idem) 

 63

153. A donzella recatada (Idem) 

 65

154. O odio endurecido (Idem) 

 68

Variante (Saraiva de Sousa, seculo XVII) 

 69

155. Minha mãe, calçotes (Trancoso) 

 70

156. O real bem ganhado (Idem) 

 71

157. O segredo revelado (Idem) 

 74

158. A prova das laranjas (Idem) 

 78

159. Os dois irmãos (Idem) 

 80

160. Dom Simão (Idem) 

 86

161. Os tres conselhos (Idem) 

 89

162. Quanto vale a boa sogra (Idem) 

 95

163. O que Deus faz é pelo melhor (Idem) 

 98

164. A rainha virtuosa e as duas irmãs (Idem) 

 100

165. Quem tudo quer, tudo perde (Idem) 

 106

Variante (João de Barros) 

 108

166. O falso principe e o verdadeiro (Trancoso) 

 109

167. Constancia de Grizelia (Idem) 

 117

168. O barbeiro do rei (Idem) 

 123

169. O achado da bolsa (Idem) 

 126

170. O capão tornado sapo (Saraiva de Sousa, seculo XVII) 

 128

171. Os poderes do ouro (Rodrigues Lobo) 

 129

172. O thesouro escondido (Idem) 

 132

173. Erramos (E Ramos?) (Idem) 

 132

174. O pagem da rainha (Saraiva de Sousa) 

 133

175. A ingratidão dos filhos (Padre Manoel Bernardes) 

 134

Variante (Padre Manoel Consciencia) 

 135

176. A usura de Nossa Senhora (Padre Bernardes) 

 137

177. O medico de boa fé (Padre Vieira) 

 138

178. Não escapa de ladrão (Idem) 

 138

179. A venda das gallinhas (Idem) 

 139

180. O roubo do vestuario (Idem) 

 140

181. A roupa dos mendigos (Idem) 

 140

182. A casa dos mortos (Idem) 

 141

183. As botas fiadas (Idem) 

 141

184. A matrona de Epheso (Padre J. Baptista de Castro, seculo XVIII) 

 142

PARTE III

Lendas, Patranhas e Fabulas

185. A lenda da terra (Guarda, Mondim da Beira) 

 145

186. Lenda dos rios (Torre de D. Chama) 

 145

187. Tejo, Douro e Guadiana (Mondim da Beira, Famalicão, Porto) 

 146

188. Lenda da Lua e da Agua (Famalicão) 

 146

189. Lenda do Milho e do Centeio (Airão) 

 147

Variante (Villa Nova de Gaia) 

 147

190. Lenda das Aduellas e dos arcos da pipa (Airão) 

 148

191. Lenda das manchas da Lua (Freixo, Carrazeda)  

 148

192. Outra (Porto, Vimieiro, Leça do Balio, etc.) 

 149

193. Lenda de Fevereiro (Foz do Douro) 

 149

194. Lenda de Salomão (Açores) 

 150

195. Lenda do chorão (Famalicão) 

 150

196. Lenda da lenha 

 151

197. Lenda da Ovelha 

 151

198. Lenda do Cão (Guarda) 

 151

199. Lenda da Serpente, do Sapo e do Sardão (Leça do Balio) 

 151

200. Lenda da Coruja (Guarda) 

 152

201. Lenda do Sapo (Airão) 

 152

202. Porque os cães se cheiram (Braga, S. Miguel) 

 152

203. Lenda das andorinhas e dos taralhões (Carrazeda) 

 153

204. Conto da codorniz (Paços de Ferreira) 

 153

205. Onomatopêas (Airão) 

 154

206. O cuco e a poupa 

 154

207. Lendas dos animaes (Oliveira de Azemeis, etc.) 

 155

208. Voz do corvo (Paços de Ferreira) 

 156

209. Lenda do sapo e da toupeira (Chaves) 

 156

210. A prova dos lobos (Mondim da Beira) 

 156

211. O goraz (Foz) 

 157

212. O grito do cão (Mafra) 

 157

213. As orelhas do burro (Idem) 

 157

214. A creação da mulher (Porto) 

 157

215. A obra de S. Pedro 

 158

216. O canto do gallo (Penafiel) 

 158

217. Lenda da codorniz (Cabo Verde) 

 159

218. Outra (Açores) 

 159

219. Lenda da Arvellinha (Idem) 

 159

220. O balido da ovelha (Famalicão) 

 159

221. Nossa Senhora e a solha (Foz e Porto) 

 160

222. A romaria da Abbadia (Famalicão) 

 160

223. Lenda das giestas (Idem) 

 160

224. Lenda do manto de Nossa Senhora (Porto) 

 161

225. Lenda dos tremoços (Famalicão) 

 161

226. Lenda de Nossa Senhora (Idem) 

 162

227. A submersão das cidades (Galliza) 

 162

228. A lenda dos ferreiros (Penella) 

 163

Variante (Cercanias de Vermoim) 

 163

229. Lenda da ponte de Domingos Terne (Ave) 

 164

230. Lenda da amendoeira (Lisboa) 

 164

231. A ponte da Alliviada (Minho) 

 165

232. A ponte da Misarella (Douro) 

 165

233. Lenda de Simancas 

 165

234. Lenda de Chacim (Alfandega da Fé) 

 166

235. Origem do nome de Vizeu (Vizeu) 

 167

236. Origem do nome de Bragança 

 167

237. Lenda de Briteande 

 167

238. Lenda de Crescido 

 168

239. Lenda de Lamego 

 168

240. Origem do nome de Lisboa 

 168

241. Outra 

 169

242. A sepultura dos dois irmãos (Cintra) 

 169

243. Fabula da raposa e do mocho (Airão) 

 170

244. A aguia e a coruja (Porto) 

 170

245. A barata e os filhos (S. Miguel) 

 171

246. A raposa e o lobo (Airão) 

 171

247. A raposa no gallinheiro (Idem) 

 172

248. A raposa e o gallo (Idem) 

 173

249. O lobo e a ovelha (Vila Cova) 

 174

Notas comparativas 

 175