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Linha 143:
Aquela manhã era a gloriosa manhã do grande dia.
À noite, a fazenda do compadre estava em festa.
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Naquele momento mesmo, quem se afastasse da fazenda em festa, até meia distância da fazenda do Dr. Salustiano, ver-se-ia apertado num contraste pavoroso.
Atrás da escuridão dantesca de uma noite tempestuosa e feia, ouviam-se perfeitamente, de uma banda, rumores orgíacos, inextinguíveis, como os risos de Homero; de outra banda, lastimosos gritos cruciantes, que pareciam pedir socorro às feras da mata...
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Sentia-se realmente nas trevas do ar o grande anjo da igualdade roçando com a ponta das asas brancas os dois extremos do horizonte.
Depois, do discurso, a festa do compadre continuou; o delírio do prazer recrudesceu.
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O salão estourou, como se uma vasta explosão de picrato o tivesse arremessado às nuvens; estourou ao brado de duzentas goelas de bronze, aclamando a Liberdade...
Circunstância mínima:
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O vinho caíra-lhe pelos seios abaixo, prostituindo a casta brancura impoluta do gesso.
''São Paulo, 21 de abril de 1883.''
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