A Divina Comédia (Xavier Pinheiro)/grafia atualizada/Paraíso/XXIII: diferenças entre revisões
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Com luz, que, viva mais e mais, subira.
—
Que o giro entre as esferas nos depara!
Parece a face ter de flamas feita;
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Que a vista, contemplando-a, desmaiava.
—
Tornou-me: —
Força invencível tem, sem semelhante.
Que para o céu caminho abrindo à terra,
Cumpriu-lhe inextinguivel apetência.
Como o fogo da nuvem se descerra,
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Qual fui não sei, de todo me olvidando.
Pois te foi dado ver tanto portento
Já posso, ora a sorrir ser contemplada.
Estava eu como quem, no pensamento
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Nem para nauta a se poupar afeito.
—
Que não contemplas o jardim formoso,
Que aos doces raios de Jesus se enflora?
Carne se fez; os lírios têm, que ensinam
O bom caminho pelo odor mimoso.
Assim diz Beatriz. Pois me dominam
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C?roava a bela, divinal safira.
—
Mostro o prazer, que vem do seio santo,
Que ao Salvador do mundo albergue há sido.
Deres, do filho entrando em companhia,
À suma esfera mais divino encanto.
Cantava assim da c?roa a melodia.
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Depois ver se fizeram modulando
Que me perdura na alma esse hino brando.
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