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|obra=[[Memórias Póstumas de Brás Cubas]]
|autor=Machado de Assis
|seção=Capítulo CXXXVII: A barretina
|anterior=[[Memórias Póstumas de Brás Cubas/CXXXVI|Capítulo CXXXVI]]
|posterior=[[Memórias Póstumas de Brás Cubas/CXXXVIII|Capítulo CXXXVIII]]
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E daí, não; ele resume as reflexões que fiz no dia seguinte ao Quincas Borba, acrescentando que me sentia acabrunhado, e mil outras
Vê-se nas menores
Comecei devagar. Três dias depois, discutindo-se o orçamento da justiça, aproveitei o ensejo para perguntar modestamente ao ministro se não julgava útil diminuir a barretina da guarda nacional. Não tinha vasto alcance o objeto da pergunta
Vária foi a impressão deste discurso. Quanto à forma, ao rapto eloqüente, à parte literária e filosófica, a opinião foi só uma; disseram-me todos que era completo, e que de uma barretina ninguém ainda conseguira tirar tantas idéias. Mas a parte política foi considerada por muitos deplorável; alguns achavam o meu discurso um desastre parlamentar; enfim, vieram dizer-me que outros me davam já em oposição, entrando nesse número os oposicionistas da
Quincas Borba, porém, não fez restrição alguma. Não sou homem político, disse-me ele ao jantar; não sei se andaste bem ou mal; sei que fizeste um excelente discurso. E então notou as partes mais salientes, as belas imagens, os argumentos fortes, com esse comedimento de louvor que tão bem fica a um grande filósofo; depois, tomou o assunto à sua conta, e impugnou a barretina com tal força, com tamanha lucidez, que acabou convencendo-me efetivamente do seu perigo.
[[Categoria:Memórias Póstumas de Brás Cubas|Capítulo 137]]
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