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Ajoelhara a negra suspirando
Postas as mãos, os labios contrahidos,
Diziam as canções dos seus gemidos
{{verso|4}}Mais do que os prantos com que estava olhando.
Camões fitava o espaço, meditando,
Bem longe o coração, longe os sentidos;
E de seus olhos, para a dôr nascidos,
{{verso|8}}As perolas caíam, deslisando.
Um queixume da negra, compungente,
Acordara o poeta, que sonhava
{{verso|11}}Com a patria querida e o amor ausente.
''Ella co'os olhos n'elle comtemplava,''
Elle co'os olhos n'ella era indifferente,
{{verso|14}}''Que todo aquelle mal outra o causava.''
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[[Categoria:Camões e o Amor]]
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