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O ator gaúcho,de Santa cruz do sul, Artur Leivas,volta a Porto Alegre com A Peça PIAF , a vida de uma estrela da canção, de Pam Gems,tradução de Millôr fernandes,fazendo o personagem Charles Aznavour, ao lado da grande BIbi Ferreira,depois de terem excursionado pelo ,norte,nordeste ,e centro-oeste do país ,no elenco atuam também, Iris Bruzzi, Walderez de Barros,Jorge Ramos,Guilherme Karan,Carlos capelleti,Marcia real,Fabio pillar ,Marco Miranda.Com produção de Pedro Rowai e direção Flavio Rangel.este espetáculo musical, considerado magistral, arregimentou mais de 500 mil pessoas ,público até então ,jamais alcançado em nem uma produção teatral brasileira,valendo prêmios Mambembe,Moliére .sucesso absoluto de critica e público, Espetáculo ousado,concentrado na superação das dificuldades que surgiram em deslocar este show de interpretações para fora do eixo Rio-São Paulo.Por ter um grande número de componentes,além de figurinos ,cenários, equipamentos,sómente a garra e a determinação destes profissionais ,liderados pela grande mestra Bibi ferreira seria possivel este empreendimento,isto sem comprometer a grandeza da apresentação.O ator Artur Leivas ,acabou de trabalhar ao lado dos também grandes atores José Lewgoy,Cleyde Yáconis,Othon Bastos,Eliane Giardini,na novela da tv Bandeirantes O Campeão,que teve direção de Henrique Martins e Roberto Talma, e esta assinando contrato novamente com a TV Band para estrear o seriado Casal 80,ao lado da maravilhosa atriz Celia Helena e Jonh Herbert,texto do gaúcho Sergio Jockyman que retrata a vida de uma familia de classe média filha do milagre brasileiro que não deu certo :o desemprego.seriado de humor garantido nos finais de tardes na Band.No cinema Artur Leivas acabou de finalizar sua apresentação no lomga metragem Os Bons tempos voltaram,ao lado de Dionizio Azevedo,Marcos Frota,Carla Camurati,Pedro Cardoso,direção de Ivan cardoso e Jhon Herbert.esta dublando também outro lomga que fez ao lado da atriz Sonia Mamede ,(a ofélia ),que tem o titulo Brisas do Amor.O ator já tem confirmado com o diretor Geraldo Vietri sua participação na novela de Chico Xavier ,Renùncia que deverá entrar na grade da Band.
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|obra=Puelina
|autor=Artur de Azevedo
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Por causa do Sr. Artur Leivas, desmanchou-se anteontem um casamento!
 
O caso, conto como o caso foi:
 
Na Rua de Santo Amaro (o número da casa não importa) mora a família Castanheira, composta de pai, Sr. João Castanheira, empregado público; da mãe, D. Fulgência Castanheira; e da filha, senhorita Paulina Castanheira, moça de dezoito anos, inteligente, bonita e prendada.
 
O Pacheco, o Pachequinho da Alfândega, durante um ano inteiro namorou Paulina, ele da rua, ela da sacada, mas ultimamente achou meios e modos de penetrar na praça, e poucos dias depois pedia solenemente a mão da moça, que lhe foi concedida.
 
Ficou assentado que o casamento se realizaria em março próximo, e até lá o Pachequinho visitaria a noiva todas as quintas-feiras e domingos, à noite.
 
Anteontem era quinta-feira. O noivo lá foi, e, ao entrar na sala, dirigiu-se à noiva e cumprimentou-a pela seguinte forma:
 
— Boa noite, puelina Paulina!
 
— Como? perguntou a moça.
 
— Puelina Paulina, repetiu ele.
 
— Puelina! exclamou o pai Castanheira. Que diabo vem a ser isso?
 
— Puelina, explicou, sorrindo, o Pachequinho, é o tratamento que Artur Leivas propõe, na Notícia de hoje, para substituir senhorita.
 
— Pois sim, mas eu não quero que minha filha seja puelina, disse, do seu canto, D. Fulgência.
 
— Nem eu! acudiu a moça. Puelina! Credo! Não sei o que me parece! Faça o favor de me chamar senhorita, como sempre me chamou!
 
— Sim, senhorita é preferível, opinou o velho.
 
— Puelina é delicioso, contrariou o Pachequinho. A palavra parece esquisita porque é nova, mas quando tiver algum uso, verão! Olhe o que escreve Artur Leivas! Ele sabe latim como gente! Parece até Castro Lopes!.
 
E dirigindo-se à noiva:
 
— De hoje em diante, quer queira, quer não queira, há de ser tratada por puelina!
 
— Já lhe disse que não aceito esse tratamento!
 
— Perdão; quero, exijo que o aceite! Tenho a minha autoridade de noivo! Se não a fizer respeitar, serei um marido sem autoridade!
 
— Quer saber de uma coisa, Sr. Pacheco? disse o velho Castanheira. Não seja tolo! Se é para fazer imposições dessa ordem que o senhor vai usar da sua autoridade, boa noite!
 
— O senhor chamou-me tolo!
 
— Chamei, sim senhor!.
 
— Pois tolo será ele!.
 
— O senhor insulta meu pai!
 
— O senhor insulta meu marido!
 
— Não insulto: retalio!
 
— Pois vá retaliar para o diabo que o carregue! Rua.
 
— Perdão, mas a puelina Paulina ainda não se pronunciou...
 
— Mas me pronuncio: está desmanchado o casamento!
 
— Hem?
 
— Desmanchado, ouviu? gritou o pai. Rua, já disse!.
 
O Pachequinho pegou no chapéu e saiu.
 
Um moleque da casa, que tinha ouvido tudo no corredor, chegou à porta e gritou:
 
— Puelino! Fiáu!.
 
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E ora aqui está como, por causa do Sr. Artur Leivas, ontem se desmanchou um casamento!
 
[[Categoria:Artur de Azevedo]]
[[Categoria:Contos brasileiros]]