Discurso da Casa Dividida: diferenças entre revisões

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James era o Buchanan... ajustes
uf... paragrafinho grande...
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Nunca saberemos com absoluta certeza se todas esses acertos foram exatamente o resultado de combinações prévias. Mas quando vemos um monte de vigas ajustadas, partes distintas que sabemos terem sido obtidas em momentos e lugares diversos, e por trabalhadores diferentes - Stephen<ref>Stephen A. Douglas (1813-1861), Senador democrata (escravista, portanto) pelo estado de Illinois - quando derrotou a Lincoln, foi derrotado por este nas eleições presidenciais de 1860. Ardoroso defensor da Decisão Dred Scott.</ref>, Franklin<ref>Franklin Pierce (1804–1869), 14º Presidente dos EUA entre 1853 a 1857</ref>, Roger<ref>Roger, neste caso: o Chefe de Justiça Roger B. Taney, que foi o redator do Caso Dred Scott</ref>, e James<ref>James Buchanan, Jr. (1791–1868), 15º Presidente dos EUA.</ref> para ilustrarmos um exemplo - quando vemos todas as vigas juntas, logo percebemos que elas formam a estrutura de uma casa ou de um moinho, com todas as cavilhas e malhetes se encaixando perfeitamente, com todas as medidas e proporções das peças angulares<ref>No original: ''L pieces''</ref> perfeitamente adaptadas para seus lugares, sem nenhuma peça maior ou menor - sem esquecer até mesmo dos andaimes - ou, se uma simples peça estiver faltando, ainda assim veremos que o quadro já estará perfeitamente montado e preparado para receber esta peça - em qualquer hipótese achamos impossível deixar de acreditar que Stephen e Franklin e James e Roger não tenham combinado uns com os outros desde o início, e que não trabalharam conforme um plano comum ou de acordo com um projeto elaborado antes do primeiro golpe ser desferido.
 
Não se deve ser esquecidoesquecer que, até aoa BillLei Nebraska, o povo de um Estado, bem como de um territórioTerritório, eramforam para ser deixadodeixados "totalmenteperfeitamente livrelivres", "sujeitosujeitos apenas à Constituição"." Por que falarentão defalaram umnos EstadoEstados? Eles foramestavam legislarlegislando territóriospara os Territórios, e não para ou sobre os Estados. Certamente o povo de um Estado sãoé e deveriamdeve serestar sujeitossujeito à Constituição dos Estados Unidos,; mas porquepor éque falaruma domenção tão pesada<ref>No original: presente''this lugged'', nestaverbo que denota carregar algum peso, ou que o peso carregado é excessivo e, também, em náutica, carregar excessivamente as velas de um navio. Optou-se pela tradução livre)</ref> no bojo de uma lei meramente territorialTerritorial? PorquePor sãoque aso pessoaspovo de um territórioTerritório e doo povo de um Estado foram ali agrupados, e sua relação comem aface Constituiçãoda Constituição tratadostratada como sendo exatamente a mesma coisa? Embora o parecer do Tribunal deda JustiçaCorte, pelo Chefe dade Justiça Taney, no caso Dred Scott, e em todos os pareceres em separado de todos osdos juízes concorrendoconcordantes, expressamente declarardeclare que a Constituição dos Estados Unidos não permite que o Congresso nem o legislador Territorial parapossam excluir a escravidão deem qualquer UnidosTerritório Membrosdos doEstados TerritórioUnidos, todos eles omitemforam aomissos em declarar ou nãose a mesma Constituição permite aou umnão ao Estado, ou aso pessoaspovo de um Estado, paraexcluir excluí-laa servidão. Possivelmente estaisto éfoi uma simples omissão,; mas quem pode ter amesmo certeza, se McLean ou Curtis<ref>NT: tinhaJohn McLean e Benjamin R. Curtis foram os dois únicos juízes da Corte Suprema que votaram contra na Decisão Dred Scott</ref> tenham tentado entrarinserir nona parecerementa uma declaração de poder ilimitado noao povo de um Estado para excluir a escravidão de seus limites, assim como Chase e Mace<ref>NT: procurouSalmon P. Chase foi um dos fundadores do "''Anti-Nebraska Party''", que questionava a aplicação do Ato de Kansas-Nebraska, redigido pelo senador Douglas (já mencionado aqui) em 1954. Não foi possível encontrar maiores informes sobre a atuação do parlamentar democrata por Indiana, Daniel Mace.</ref> procuraram obter uma declaração, em nome do povo de um territórioTerritório, no Nebraskatexto Billdo Ato de Nebraska - Eu pergunto, quem pode estar certo deassegurar que não teria sido rejeitada, emquer umnum caso como tinha sido noem outro? A abordagem mais próximaaproximada aodo ponto deque declarardeclara o poder de um Estado sobre a escravidão é a feita pelo juizJuiz Nelson<ref>NT: Samuel Nelson, juiz da Suprema Corte, foi um dos que votaram a favor no Caso Dred Scott</ref>. Ele se aproxima por mais de uma vez, usando auma idéiaideia mais precisa, e quase a línguamesma linguagem, também, dado LeiAto de Nebraska.<ref>NT: Embora Lincoln refira-se várias vezes como "''Nebraska Act''", ou mesmo "''Nebraska Bill''", o acordo passou à história como Ato de Kansas-Nebraska. Como se pode ver numa nota anterior, contudo, entre os contemporâneos não se mencionava o Kansas; acreditamos que tal ocorra porque ambos os atuais estados compunham, à época, um só território.</ref>Em uma ocasião, sua linguagem é exata "é, "exceto nos casoscaso em que o poder é contidorestringido pela Constituição dos Estados Unidos, a lei do Estado é supremosuprema sobre o tema da escravidão sob a sua jurisdição." Em quequais casos o poder dosdo EstadosEstado é tão reprimido pela Constituição dos Estados Unidos, é deixadaalgo uma questãodeixado em aberto, exatamenteprecisamente como ana mesma questão, como ana contenção dodos poderpoderes dos Territórios, em que foi deixada em aberto napela LeiAto de Nebraska. ColoqueColocando estaisto e que,aquilo juntos, e nós temos umteremos outro nicho pouco agradável nicho que podemosnão demoraremos a ver muito antessendo preenchido por outrooutras decisões da Suprema Corte declaraSuprema declarando que a Constituição dos Estados Unidos não permitepermitem queaos umEstados Estadoexcluírem paraa excluirservidão a escravidãodentro de seus limites. E issoIsto pode ser especialmente esperado se a doutrina do "cuidadonão de nãocuido se a escravidão serserá votadoabolida paraou baixonão ouem paraalguma cima votadovotação", ganhofor Shallimbuída na menteopinião dopública público suficientes para darsuficientemente a promessaponto de garantir que essaesta decisão pode serseja mantida quandocomo ofoi fezfeita.
 
 
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It should not be overlooked that, by the Nebraska Bill, the people of a State, as well as a Territory, were to be left "perfectly free," "subject only to the Constitution." Why mention a State? They were legislating for Territories, and not for or about States. Certainly the people of a State are and ought to be subject to the Constitution of the United States; but why is mention of this lugged into this merely Territorial law? Why are the people of a Territory and the people of a State therein lumped together, and their relation to the Constitution therein treated as being precisely the same? While the opinion of the court, by Chief-Justice Taney, in the Dred Scott case and the separate opinions of all the concurring judges, expressly declare that the Constitution of the United States neither permits Congress nor a Territorial legislature to exclude slavery from any United States Territory, they all omit to declare whether or not the same Constitution permits a State, or the people of a State, to exclude it. Possibly this is a mere omission; but who can be quite sure, if McLean or Curtis had sought to get into the opinion a declaration of unlimited power in the people of a State to exclude slavery from their limits, just as Chase and Mace sought to get such declaration, in behalf of the people of a Territory, into the Nebraska Bill -- I ask, who can be quite sure that it would not have been voted down in the one case as it had been in the other? The nearest approach to the point of declaring the power of a State over slavery is made by Judge Nelson. He approaches it more than once, using the precise idea, and almost the language, too, of the Nebraska Act. On one occasion, his exact language is, "except in cases where the power is restrained by the Constitution of the United States the law of the State is supreme over the subject of slavery within its jurisdiction." In what cases the power of the States is so restrained by the United States Constitution is left an open question, precisely as the same question, as to the restraint on the power of the Territories, was left open in the Nebraska Act. Put this and that together, and we have another nice little niche which we may ere long see filled with another Supreme Court decisions declaring that the Constitution of the United States does not permit a State to exclude slavery from its limits. And this may especially be expected if the doctrine of "care not whether slavery be voted down or voted up," shall gain upon the public mind sufficiently to give promise that such a decision can be maintained when made.
 
 
Such a decision is all that slavery now lacks of being alike lawful in all the States. Welcome, or unwelcome, such decision is probably coming, and will soon be upon us, unless the power of the present political dynasty shall be met and overthrown. We shall lie down pleasantly dreaming that the people of Missouri are on the verge of making their State free, and we shall awake to the reality instead, that the Supreme Court has made Illinois a slave State. To meet and overthrow the power of that dynasty is the work now before all those who would prevent that consummation. This is what we have to do. How can we best do it? There are those who denounce us openly to their own friends and yet whisper us softly, that Senator Douglas is the aptest instrument there is with which to effect that object. They wish us to infer all from the fact that he now has a little quarrel with the present head of the dynasty; and that he has regularly voted with us on a single point, upon which he and we have never differed. They remind us that he is a great man, and that the largest of us are very small ones. Let this be granted. But "a living dog is better than a dead lion." Judge Douglas, if not a dead lion, for this work, is at least a caged and toothless one. How can he oppose the advances of slavery? He does not care anything about it. His avowed mission is impressing the "public heart" to care nothing about it. A leading Douglas Democratic newspaper thinks Douglas's superior talent will be needed to resist the revival of the African slave trade. Does Douglas believe an effort to revive that trade is approaching? He has not said so. Does he really think so? But if it is, how can he resist it? For years he has labored to prove it a sacred right of white men to take negro slaves into the new Territories. Can he possibly show that it is less a sacred right to buy them where they can be bought cheapest? And unquestionably they can be bought cheaper in Africa than in Virginia. He has done all in his power to reduce the whole question of slavery to one of a mere right of property; and as such, how can he oppose the foreign slave trade -- how can he refuse that trade in that "property" shall be "perfectly free" -- unless he does it as a protection to the home production? And as the home producers will probably not ask the protection, he will be wholly without a ground of opposition.
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TRADUÇÃO AUTOMÁTICA - AUXILIAR
 
 
Não deve ser esquecido que, até ao Bill Nebraska, o povo de um Estado, bem como um território, eram para ser deixado "totalmente livre", "sujeito apenas à Constituição." Por que falar de um Estado? Eles foram legislar territórios, e não para ou sobre os Estados. Certamente o povo de um Estado são e deveriam ser sujeitos à Constituição dos Estados Unidos, mas porque é falar do presente lugged nesta lei meramente territorial? Porque são as pessoas de um território e do povo de um Estado aí agrupados, e sua relação com a Constituição aí tratados como sendo exatamente a mesma coisa? Embora o parecer do Tribunal de Justiça, pelo Chefe da Justiça Taney no caso Dred Scott e os pareceres em separado de todos os juízes concorrendo, expressamente declarar que a Constituição dos Estados Unidos não permite que o Congresso nem o legislador Territorial para excluir a escravidão de qualquer Unidos Membros do Território, todos eles omitem a declarar ou não a mesma Constituição permite a um Estado, ou as pessoas de um Estado, para excluí-la. Possivelmente esta é uma simples omissão, mas quem pode ter a certeza, se McLean ou Curtis tinha tentado entrar no parecer uma declaração de poder ilimitado no povo de um Estado para excluir a escravidão de seus limites, assim como Chase e Mace procurou obter declaração, em nome do povo de um território, no Nebraska Bill - Eu pergunto, quem pode estar certo de que não teria sido rejeitada em um caso como tinha sido no outro? A abordagem mais próxima ao ponto de declarar o poder de um Estado sobre a escravidão é feita pelo juiz Nelson. Ele se aproxima mais de uma vez, usando a idéia precisa, e quase a língua, também, da Lei de Nebraska. Em uma ocasião, sua linguagem é exata ", exceto nos casos em que o poder é contido pela Constituição dos Estados Unidos, a lei do Estado é supremo sobre o tema da escravidão sob a sua jurisdição." Em que casos o poder dos Estados é tão reprimido pela Constituição dos Estados Unidos é deixada uma questão em aberto, exatamente como a mesma questão, como a contenção do poder dos Territórios, foi deixada em aberto na Lei de Nebraska. Coloque esta e que, juntos, e nós temos um outro nicho pouco agradável que podemos ver muito antes preenchido por outro decisões da Suprema Corte declara que a Constituição dos Estados Unidos não permite que um Estado para excluir a escravidão de seus limites. E isso pode ser especialmente esperado se a doutrina do "cuidado de não se a escravidão ser votado para baixo ou para cima votado", ganho Shall na mente do público suficientes para dar a promessa de que essa decisão pode ser mantida quando o fez.