Discurso da Casa Dividida: diferenças entre revisões

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uf... paragrafinho grande...
acabei? Acabei!!! Viva!! he, he...
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Não se deve esquecer que, até a Lei Nebraska, o povo de um Estado, bem como de um Território, foram deixados "perfeitamente livres", "sujeitos apenas à Constituição". Por que então falaram nos Estados? Eles estavam legislando para os Territórios, e não para os Estados. Certamente o povo de um Estado é e deve estar sujeito à Constituição dos Estados Unidos; mas por que uma menção tão pesada<ref>No original: ''this lugged'', verbo que denota carregar algum peso, ou que o peso carregado é excessivo e, também, em náutica, carregar excessivamente as velas de um navio. Optou-se pela tradução livre)</ref> no bojo de uma lei meramente Territorial? Por que o povo de um Território e o povo de um Estado foram ali agrupados, e sua relação em face da Constituição tratada como sendo exatamente a mesma coisa? Embora o parecer da Corte, pelo Chefe de Justiça Taney, no caso Dred Scott, e em todos os pareceres em separado dos juízes concordantes, expressamente declare que a Constituição dos Estados Unidos não permite que o Congresso nem o legislador Territorial possam excluir a escravidão em qualquer Território dos Estados Unidos, todos eles foram omissos em declarar se a mesma Constituição permite ou não ao Estado, ou o povo de um Estado, excluir a servidão. Possivelmente isto foi uma simples omissão; mas quem pode ter mesmo certeza, se McLean ou Curtis<ref>NT: John McLean e Benjamin R. Curtis foram os dois únicos juízes da Corte Suprema que votaram contra na Decisão Dred Scott</ref> tenham tentado inserir na ementa uma declaração de poder ilimitado ao povo de um Estado para excluir a escravidão de seus limites, assim como Chase e Mace<ref>NT: Salmon P. Chase foi um dos fundadores do "''Anti-Nebraska Party''", que questionava a aplicação do Ato de Kansas-Nebraska, redigido pelo senador Douglas (já mencionado aqui) em 1954. Não foi possível encontrar maiores informes sobre a atuação do parlamentar democrata por Indiana, Daniel Mace.</ref> procuraram obter uma declaração, em nome do povo de um Território, no texto do Ato de Nebraska - Eu pergunto, quem pode assegurar que não teria sido rejeitada, quer num caso como em outro? A abordagem mais aproximada do ponto que declara o poder de um Estado sobre escravidão é a feita pelo Juiz Nelson<ref>NT: Samuel Nelson, juiz da Suprema Corte, foi um dos que votaram a favor no Caso Dred Scott</ref>. Ele se aproxima por mais de uma vez, usando uma ideia mais precisa, e quase a mesma linguagem, também, do Ato de Nebraska.<ref>NT: Embora Lincoln refira-se várias vezes como "''Nebraska Act''", ou mesmo "''Nebraska Bill''", o acordo passou à história como Ato de Kansas-Nebraska. Como se pode ver numa nota anterior, contudo, entre os contemporâneos não se mencionava o Kansas; acreditamos que tal ocorra porque ambos os atuais estados compunham, à época, um só território.</ref>Em uma ocasião sua linguagem exata é, "exceto nos caso em que o poder é restringido pela Constituição dos Estados Unidos a lei do Estado é suprema sobre o tema da escravidão sob a sua jurisdição." Em quais casos o poder do Estado é tão reprimido pela Constituição dos Estados Unidos, é algo deixado em aberto, precisamente na mesma questão, como na contenção dos poderes dos Territórios, em que foi deixada em aberto pela Ato de Nebraska. Colocando isto e aquilo juntos, e teremos outro pouco agradável nicho que não demoraremos a ver sendo preenchido por outras decisões da Corte Suprema declarando que a Constituição dos Estados Unidos não permitem aos Estados excluírem a servidão dentro de seus limites. Isto pode ser especialmente esperado se a doutrina do "não cuido se a escravidão será abolida ou não em alguma votação" for imbuída na opinião pública suficientemente a ponto de garantir que esta decisão seja mantida como foi feita.
 
Essa decisão é todatudo escravidãoo que a escravidão agora careceprecisa depara serse igualmentetornar lícito,totalmente lícita em todos os Estados. Bem-vindo,vinda ou não desejados derrubado, a decisão é provavelmentecertamente vindavirá, e em breve estará emsobre cima detodos nós, a menos que o poder da atual dinastia política atualse deveencerre sere cumpridoseja ederrotado. Vamos deitar-seentão dormir sobre a mentira e agradavelmente sonhar que o povo do Missouri estãoestá àprestes beiraa de fazertornar o seu Estado livrelibertário, e vamos em vez disso acordar para a realidade em vez disso, queonde a Suprema Corte fez de Illinois fez um Estadoestado de escravosescravocrata. Para atenderEncerrar e derrubar o poder dadesta dinastia que é o trabalho agora antes quepara todos aquelesos que impediriaagora quequerem impedir a sua consumação. IstoÉ é oisto que temos de fazer. Como podemospoderemos fazer isso melhoristo? Existem aqueles que denunciam abertamente nosaos seus próprios amigos, e aindahá os que nos sussurrarsussurram baixinho, que o senadorSenador Douglas é o Douglasmais aptestapto instrumento comsem o qual não terá efeito paraalgum esse objetoobjetivo. Eles querem- nos afazer inferiracreditar a partir de todos ono fato de que agora ele temagora umestá poucoligeiramente de brigabrigado com o atual chefe dadaquela dinastia,; e que ele tem regularmente votado com a genteconosco em um único ponto, emsobre queo qual nem ele enem quenós nunca tenham diferidodivergimos. Eles nos lembram que ele é um grande homem, eao passo que o maior de nós sãoé muitopequeno pequenasdemais. Que estenós sejaentão concedidoo garantamos. MasEntretanto, "mais vale um cachorro vivo é melhor do que um leão morto.". O Juiz Douglas, se não, é um leão morto, para este trabalho, é pelo ao menos é um presoque está enjaulado e desdentadosem dentes. Como ele pode ele se opor ao avanço da escravidão? Ele não se importa nadanem sobreum pouco com isso. Sua missão declarada é impressionar oa "coração "públicodo povo" para cuidarnão dese importar nem um pouco com nadaisto. Um influente jornal Douglasdo líderpartido democrata de Douglas acredita que oseu talento superior Douglasé seráo necessárianecessário para resistir aà revitalização do comércio dedos escravos Africanoafricanos. Então Douglas fazacredita acreditarque numum esforço para revitalizarreavivar oeste comércio está se aproximandopróximo? Ele nãonunca disse isso. Será que ele realmente pensa assimdesta forma? MasSe seé forassim, como irá ele pode resistir a issoisto? Durante anos ele temvem trabalhadotrabalhando para provargarantir umo direito sagrado do homem branco paraem ter escravos negros emnos novos territórios. Ele pode,poderia eventualmente,nos mostrar quese é menos um direito sagrado para comprá-los onde eles podemsão servendidos mais baratos compraram? E, sem dúvida,sombra de dúvidas eles podem ser compradosadquiridos mais baratos na África do que na VirginiaVirgínia.<ref>NT: Lincoln constrói o raciocínio sobre o fato de que o tráfico negreiro a partir da África já era proibido.</ref> Ele tem feito tudo ao seu alcance para reduzir toda a questão da escravidão para a parte de um mero direito de propriedade,; e, comosendo talassim, como podepoderia se opor-se ao comércio dedos escravos estrangeiros - como ele pode recusarrefutar que oaquele comércio de bensem que a "propriedade" deve ser "perfeitamente livre" - a menosnão ser que ele oesteja fazfazendo como umaa proteção àda produção nacional? E como os produtores domésticosnacionais, provavelmente, não pedirpediram asua proteção, ele seráficará totalmente sem fundamentoargumentos de oposição.
 
O senador mantémSenador Douglas sustenta, nós sabemos, que um homem pode legitimamente ser mais sábio hoje do que erafoi ontem - que ele pode legitimamente mudar quando elepercebe encontra-seestar errado. Mas podemosnós devemos, por issoessa razão, correr na frenteadiante, e inferirsupor que ele fará qualqueruma particular mudança particular, depor quesi próprio, ele própriomesmo, não deusem nenhuma sugestão? Podemos basear acom nossasegurança acçãonossas emações segurançasobre emuma qualquer inferência dessasvaga vagassuposição? Agora, comoe sempre, eu não desejo parapretendo deturpar oa juizposição Douglasdo deJuiz posiçãoDouglas, nem questionar seus motivos, ou fazer qualquer coisa que possa ser-lhe pessoalmente ofensivo a ele pessoalmente. Sempre que, seem algumaqualquer vez, que ele e nóseu podemospossamos ficar juntos, em princípio, assim queentão a nossa causa podepoderá ter ajudao auxílio de sua grande habilidade, eu espero não ter interposto acidentalmente nenhum obstáculo acidental. Mas, claramenteisto é claro, ele não está com a genteconosco - ele não pretende serestar - ele nãonunca prometeprometeu nunca serestar.
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Nossa causa, então, odeve resultadoter deveseus serfrutos confiadaconfiados a, e conduzidaconduzidos por, os seus próprios amigose inquestionávelinquestionáveis amigos - aqueles cujas mãos estão livres, cujos corações estãoestejam no trabalho - que se importam com o resultado. Dois anos atrás, os republicanos da nação reuniureuniram mais de milum milhão e trezentos mil<ref>NT: no original o número estava descrito como "thirteen hundred thousand"</ref> homens vigorosos. NósFizemos fizemos issoisto sob o impulso único deda resistência a umao perigo comum, com todas as circunstâncias externas contra nós. DiscordantesMesmo deestranhos, estranhodiscordantes, e até mesmohostis elementos hostis, nos reunimos desde os quatro ventos, treinamos e formoulutamos e lutouem natoda batalha completamente, sob o constante fogo constante quentecerrado de um inimigo disciplinado, orgulhoso, e mimadobem-tratado inimigo. Será que enfrentaremosnós que enfrentamos todos eles, a falharfalharemos agora? - Agoraagora, quando esseeste mesmo inimigo está oscilandovacilante, dissevereddividido, e beligerante? O resultado não édeixa duvidosadúvidas. Não vamosiremos deixarfalhar - se nos mantivermos firmes nós, não deveiremos falhar. Sábios conselhos podem acelerar, ou retardaratrasar os erros, mas, mais cedo ou mais tarde, a vitória é certa paraque virvirá.
Such a decision is all that slavery now lacks of being alike lawful in all the States. Welcome, or unwelcome, such decision is probably coming, and will soon be upon us, unless the power of the present political dynasty shall be met and overthrown. We shall lie down pleasantly dreaming that the people of Missouri are on the verge of making their State free, and we shall awake to the reality instead, that the Supreme Court has made Illinois a slave State. To meet and overthrow the power of that dynasty is the work now before all those who would prevent that consummation. This is what we have to do. How can we best do it? There are those who denounce us openly to their own friends and yet whisper us softly, that Senator Douglas is the aptest instrument there is with which to effect that object. They wish us to infer all from the fact that he now has a little quarrel with the present head of the dynasty; and that he has regularly voted with us on a single point, upon which he and we have never differed. They remind us that he is a great man, and that the largest of us are very small ones. Let this be granted. But "a living dog is better than a dead lion." Judge Douglas, if not a dead lion, for this work, is at least a caged and toothless one. How can he oppose the advances of slavery? He does not care anything about it. His avowed mission is impressing the "public heart" to care nothing about it. A leading Douglas Democratic newspaper thinks Douglas's superior talent will be needed to resist the revival of the African slave trade. Does Douglas believe an effort to revive that trade is approaching? He has not said so. Does he really think so? But if it is, how can he resist it? For years he has labored to prove it a sacred right of white men to take negro slaves into the new Territories. Can he possibly show that it is less a sacred right to buy them where they can be bought cheapest? And unquestionably they can be bought cheaper in Africa than in Virginia. He has done all in his power to reduce the whole question of slavery to one of a mere right of property; and as such, how can he oppose the foreign slave trade -- how can he refuse that trade in that "property" shall be "perfectly free" -- unless he does it as a protection to the home production? And as the home producers will probably not ask the protection, he will be wholly without a ground of opposition.
 
 
Senator Douglas holds, we know, that a man may rightfully be wiser today than he was yesterday -- that he may rightfully change when he finds himself wrong. But can we, for that reason, run ahead, and infer that he will make any particular change, of which he, himself, has given no intimation? Can we safely base our action upon any such vague inference? Now, as ever, I wish not to misrepresent Judge Douglas's position, question his motives, or do aught that can be personally offensive to him. Whenever, if ever, he and we can come together on principle so that our cause may have assistance from his great ability, I hope to have interposed no adventitious obstacle. But clearly, he is not now with us -- he does not pretend to be -- he does not promise ever to be.
 
 
Our cause, then, must be intrusted to, and conducted by, its own undoubted friends -- those whose hands are free, whose hearts are in the work -- who do care for the result. Two years ago the Republicans of the nation mustered over thirteen hundred thousand strong. We did this under the single impulse of resistance to a common danger, with every external circumstance against us. Of strange, discordant, and even hostile elements, we gathered from the four winds, and formed and fought the battle through, under the constant hot fire of a disciplined, proud, and pampered enemy. Did we brave all them to falter now? -- now, when that same enemy is wavering, dissevered, and belligerent? The result is not doubtful. We shall not fail -- if we stand firm, we shall not fail. Wise counsels may accelerate, or mistakes delay it, but, sooner or later, the victory is sure to come.
 
 
TRADUÇÃO AUTOMÁTICA - AUXILIAR
 
 
Essa decisão é toda escravidão que agora carece de ser igualmente lícito, em todos os Estados. Bem-vindo, ou não desejados derrubado, a decisão é provavelmente vinda, e em breve estará em cima de nós, a menos que o poder da dinastia política atual deve ser cumprido e. Vamos deitar-se agradavelmente sonhar que o povo do Missouri estão à beira de fazer o seu Estado livre, e vamos acordar para a realidade em vez disso, que a Suprema Corte de Illinois fez um Estado de escravos. Para atender e derrubar o poder da dinastia que é o trabalho agora antes que todos aqueles que impediria que a consumação. Isto é o que temos de fazer. Como podemos fazer isso melhor? Existem aqueles que denunciam abertamente nos seus próprios amigos e ainda nos sussurrar baixinho, que o senador é o Douglas aptest instrumento com o qual não há efeito para esse objeto. Eles querem-nos a inferir a partir de todos o fato de que agora ele tem um pouco de briga com o atual chefe da dinastia, e que ele tem regularmente votado com a gente em um único ponto, em que ele e que nunca tenham diferido. Eles nos lembram que ele é um grande homem, e que o maior de nós são muito pequenas. Que este seja concedido. Mas "um cachorro vivo é melhor do que um leão morto." Juiz Douglas, se não, um leão morto, para este trabalho, é pelo menos um preso e desdentado. Como ele pode se opor ao avanço da escravidão? Ele não se importa nada sobre isso. Sua missão declarada é impressionar o coração "público" para cuidar de nada. Um jornal Douglas líder democrata acredita que o talento superior Douglas será necessária para resistir a revitalização do comércio de escravos Africano. Douglas faz acreditar num esforço para revitalizar o comércio está se aproximando? Ele não disse isso. Será que ele realmente pensa assim? Mas se for, como ele pode resistir a isso? Durante anos ele tem trabalhado para provar um direito sagrado do homem branco para ter escravos negros em novos territórios. Ele pode, eventualmente, mostrar que é menos um direito sagrado para comprá-los onde eles podem ser mais baratos compraram? E, sem dúvida, eles podem ser comprados mais baratos na África do que na Virginia. Ele tem feito tudo ao seu alcance para reduzir toda a questão da escravidão para a parte de um mero direito de propriedade, e, como tal, como pode opor-se ao comércio de escravos estrangeiros - como ele pode recusar que o comércio de bens que "deve ser "perfeitamente livre" - a menos que ele o faz como uma proteção à produção nacional? E como os produtores domésticos, provavelmente, não pedir a proteção, ele será totalmente sem fundamento de oposição.
 
 
O senador mantém Douglas, sabemos que um homem pode legitimamente ser mais sábio hoje do que era ontem - que ele pode legitimamente mudar quando ele encontra-se errado. Mas podemos, por isso, correr na frente, e inferir que ele fará qualquer mudança particular, de que ele próprio, não deu nenhuma sugestão? Podemos basear a nossa acção em segurança em qualquer inferência dessas vagas? Agora, como sempre, eu não desejo para deturpar o juiz Douglas de posição, questionar seus motivos, ou fazer qualquer coisa que possa ser ofensivo a ele pessoalmente. Sempre que, se alguma vez, ele e nós podemos ficar juntos, em princípio, assim que a nossa causa pode ter ajuda de sua grande habilidade, espero ter interposto nenhum obstáculo acidental. Mas, claramente, ele não está com a gente - ele não pretende ser - ele não promete nunca ser.
 
 
Nossa causa, então, o resultado deve ser confiada a, e conduzida por, os seus próprios amigos inquestionável - aqueles cujas mãos estão livres, cujos corações estão no trabalho - que se importam com o. Dois anos atrás, os republicanos da nação reuniu mais de mil e trezentos mil homens. Nós fizemos isso sob o impulso único de resistência a um perigo comum, com todas as circunstâncias externas contra nós. Discordantes de estranho, e até mesmo elementos hostis, reunimos desde os quatro ventos, e formou e lutou na batalha completamente, sob o fogo constante quente de um inimigo disciplinado, orgulhoso e mimado. Será que enfrentaremos todos eles a falhar agora? - Agora, quando esse mesmo inimigo está oscilando, dissevered e beligerante? O resultado não é duvidosa. Não vamos deixar - se nos mantivermos firmes nós, não deve falhar. Sábios conselhos podem acelerar ou retardar os erros, mas, mais cedo ou mais tarde, a vitória é certa para vir.
 
 
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==Notas e referências ==