Barbara, escrava: diferenças entre revisões

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|obra=Barbara, escrava
|autor=Ernesto Pires
|notas={{integra|poema=[[Camões e o Amoramor]].}}
}}
 
<poem style="width:35em; margin:0px auto;"><br />
<pages index="Camões e o amor.pdf" from="8" to="8" />
Ajoelhara a negra suspirando
Postas as mãos, os labios contrahidos,
Diziam as canções dos seus gemidos
{{verso|4}}Mais do que os prantos com que estava olhando.
 
Camões fitava o espaço, meditando,
Bem longe o coração, longe os sentidos;
E de seus olhos, para a dôr nascidos,
{{verso|8}}As perolas caíam, deslisando.
 
Um queixume da negra, compungente,
Acordara o poeta, que sonhava
{{verso|11}}Com a patria querida e o amor ausente.
 
''Ella co'os olhos n'elle comtemplava,''
Elle co'os olhos n'ella era indifferente,
{{verso|14}}''Que todo aquelle mal outra o causava.''
</poem>
 
[[Categoria:1884]]
[[Categoria:Ernesto Pires]]
[[Categoria:Camões e o Amor]]
[[Categoria:Poesia portuguesa]]
[[Categoria:Obras em português antigo]]
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