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ESPUMAS FLUCTUANTES
��« Mulher, se eu fallar. promettes A porta abrir-me ? » — Talvez.
— « Olha... Nas cans deste vellio \'erás fanados lauréis.
Ha no meu craneo enrugado O fundo sulco traçado Pela c'roa imperial. Foraíxido, errante espectro, Meu cajado — já foi sceptro ! Meus trapos — manto real i »
— Senhor, minha casa é pobre... Ide bater a um solar !
« De lá venho... O Rei- fantasma Baniram do próprio lar. Nas largas escadarias, Nas vetustas galerias, Os pairens e as cortezans Cantavam !... Reinava a orgia!... Festa ! Festa ! E ninguém via O rei coberto de cans ! «
— Fantasma! Aos grandes que tombam, É palácio o mausoléo!
Também meu tunmlo morreu.
— « Silencio ! De longe eu venho... O sec'lo — traça que medra
Nos livros feitos de pedra, Róc o mármore, cruel.
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