Página:Poesias eroticas, burlescas e satyricas.djvu/167: diferenças entre revisões

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MISCELÂNEA 1(53


<poem>
��DIALOGO ENTRE O POETA E O TEJO
DIALOGO ENTRE O POETA E O TEJO


POETA
POETA


Tejo que tens, estás quedo?
Tejo que tens, estás quedo?
Não banhas hoje esta praia?
Não banhas hoje esta praia?
De que o teu valor desmaia?
De que o teu valor desmaia?


TEJO
TEJO


Eu t'o digo, mas segredo :
Eu t′o digo, mas segredo:
Confesso que tenho medo
Confesso que tenho medo
Do teu ranchinho infernal.
Do teu ranchinho infernal.


POETA
POETA


O teu susto é natural,
O teu susto é natural,
Parecem três furiasinhas,
Parecem três furiasinhas,
Mas comtudo são mansinhas,
Mas comtudo são mansinhas,
Não mordem, não fazem mal.
Não mordem, não fazem mal.


��São uns cornos mui bem feitos
São uns cornos mui bem feitos
Uns cornos mui delicados,
Uns cornos mui delicados,
São cornos, que torneados
São cornos, que torneados
Se podem trazer aos peitos :
Se podem trazer aos peitos:
Cornos que sobem direitos.
Cornos que sobem direitos.
Pela sua varonia,
Pela sua varonia,
E sem mais chronologia
E sem mais chronologia
Tem gravados na armadura
Tem gravados na armadura
Os timbres da fidalguia.
Os timbres da fidalguia.
</poem>

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