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Lá viveu Todos-os-tipos-de-pelo por um longo tempo em completa miséria. Ah, bela princesa, o que ainda lhe acontecerá! Acontece que um dia, em que haveria uma festa no castelo, ela disse ao cozinheiro, "Posso subir um pouco para dar uma olhada? Ficarei do lado de fora." "Sim", respondeu o cozinheiro, "vá, mas em meia hora você deve estar aqui e juntar as cinzas. Ela pegou seu lampião, entrou no desvão onde ficava, despiu seu manto de pele e lavou a fuligem de seu rosto e suas mãos, para que toda sua beleza viesse de novo à luz do dia. Então abriu a noz e tirou seu vestido que parecia com o sol, e quando estava pronta subiu para a festa, e todos abriram caminho para ela, pois ninguém a conhecia, e não pensaram outra coisa senão que era a filha de um Rei. O Rei então foi a seu encontro, tomou-lhe a mão e dançou com ela, e pensou em seu coração, "Meus olhos ainda não viram uma mulher tão bela." Quando a dança terminou, ela se inclinou, e quando o Rei olhou ao redor de si ela havia desaparecido, e ninguém sabia para onde. Os guardas que estavam na frente do castelo foram chamados e interrogados, mas ninguém a havia visto.
 
Entretanto, ela correu para o pequeno espaço onde morava, tirou rapidamente o vestido, pintou as faces e as mãos de preto novamente, colocou o manto novamente e outra vez era Todos-os-tipos-de-pelo. E quando foi para a cozinha e estava prestes a voltar ao trabalho e a varrer as cinzas, o cozinheiro disse, "Deixe isto para amanhã e faça a sopa para o Rei; Também irei subir um pouco e dar uma olhada; mas não deixe nenhum cabelo cair na sopa, ou no futuro não terá nada para comer". Então o cozinheiro se foi e Todos-os-tipos-de-pelo fez a sopa para o Rei, e fez a sopa o melhor que podia, e quando estava pronta ela trouxe seu anel de ouro de dentro do pequeno lugar onde ficava e colocou na tigela nona qual a sopa foi servida. Quando a dança terminou, o Rei pegou a sua sopa e a comeu, e gostou tanto que parecia que nunca tinha provadoexperimentado nada melhor. Mas quando chegou ao fundo da tigela, ele viu o anel dourado nele, e não conseguiu entender como foi parar ali. Então ordenou que o cozinheiro aparecesse perante ele. O cozinheiro ficou aterrorizado quando ouviu a ordem e disse a Todos-os-tipos-de-pelo "Você certamente deixou um cabelo cair na sopa, e se deixou, deve pagar por isto". Quando estava diante do Rei, este lhe perguntou quem havia feito a sopa? O cozinheiro respondeu, "Eu fiz". Mas o Rei disse, "Isto não é verdade, porque está muito melhor que o usual, e cozida de modo diferente". Ele respondeu, "Devo reconhecer que não a fiz, e que foi feita por um animal estranho". O Rei disse, "Vá e faça o vir aqui".
 
Quando Todos-os-tipos-de-pelo veio, o Rei disse, "Quem é você?" "Sou uma uma pobre garota que não tem pai nem mãe". "QualO é a tuaque utilidadefazes em meu palácio?" Ela respondeu, "SouNao boasirvo para nada além de ter botas atiradas em minha cabeça." Ele continuou, "Onde conseguiu o anel que estava na sopa?" Ela respondeu, "Não sei nada sobre o anel". Então o Rei não podiaconseguiu saber de nada, e a mandou embora novamente. Após um tempo houve outro festival e então, assim como antes, Todos-os-tipos-de-pelo implorou ao cozinheiro para sair e dar uma olhada. Ele respondeu, "Sim, mas volte novamente em meia hora e faça a sopa do Rei que ele gosta tanto". Ela então correu para o desvão, lavou-se rapidamente e pegou o vestido da noz que era prateado como a lua e o colocou. Então ela foisubiu parae cimaestava como uma princesa, e o Rei andou em sua direção para encontrá-la, alegrando-se de vê-la novamente e como a dança estava para começar eles dançaram juntos. Mas quando terminou, ela rapidamente desapareceu tão rapidamente que o Rei não pode observar onde ela tinha ido. Ela, todavia, foi para o seu desvão e uma vez mais se fez um animal peludo e foi para a cozinha preparar a sopa. Quando o cozinheiro tinha idosubido escadas acima, ela tirou a roca dourada e a colocou na tigela que a sopa cobriu. Então a sopa foi levaalevada aopara o Rei, que a comeu, e assim como da vez anterior, trouxe o cozinheiro que foi obrigado a confessar que Todos-os-tipos-de-pelo tinha preparado a sopa. Todos-os-tipos-de-pelo novamente veio na presença do Rei, mas respondeu que não era boaservia para nada além de ter botas atiradas em sua cabeça e que não sabia nada sobre a pequena roca de ouro.
 
Quando, pela terceira fez, o Rei organizou um festival, tudo aconteceu da mesma forma que tinha sido antes. O cozinheiro disse, "Fé pele-dura, você é uma bruxa, e sempre coloca alguma coisa na sopa que a faz tão boa que o Rei gosta mais do que a que eu cozinho", mas como ela implorou muito, ele deixou ela subir na hora marcada. E agora ela colocou o vestido que brilhava como as estrelas, e assim entrou no salão. Novamente o Rei dançou com a bela moça, e pensou que ela nunca tinha sido tão bela. E enquanto estavam dançando, ele planejou, sem ela perceber, deslizar o anel de ouro no dedo dela, e deu ordens para que a dança durasse bastante tempo. Quando a música terminou, ele quis segurálas rapidamente pelas mãos mas ela conseguiu se soltar e fugiu tão rápido através da multidão que sumiu de sua vista. Ela correu tão rápido quanto podia para dentro do desvão sob as escadas, mas como havia ficado muito longe, e tinha ficado fora por mais de meia hora ela não pode tirar seu belo vestido, mas somente jogar seu manto de peles, e na sua pressa ela não se fez muito preta, permanecendo um dedo branco. Então Todos-os-tipos-de-pelo correu para a cozinha, e cozinoucozinhou a sopa para o Rei, e como o cozinheiro estava fora, colocou o fuso de ouro na sopa. Quando o Rei encontrou o fuso no fundo desta, ele solitousolicitou que Todos-os-tipos-de-pelo fosse chamada, e então ele observou o dedo branco à distância, e viu o anel que havia colocado no dedo durante a dança. Então ele a agarrou pela mão e a segurou firme, e quando ela quis se soutarsoltar e correr novamente, seu manto de pele se abriu um pouco e o vestido estrelado parabrilhou foraforte. O Rei agarrou com força o manto e o tirou. Então o seu cabelo dourado brilhomostrou parao foraseu brilho e ela pôs se de pé com todo o seu esplendor e não podia mais se esconder. E quando ela lavou a ferrugem e cinzas de sua face, era mais bela do que qualquer umuma que havia sido visto na terra. Mas o Rei disse, "Você é minha querida noiva, e nós nunca mais vamos nos separar um do outro". Por causa disso o casamento foi realizado, e eles viveram felizes para sempre até o fim de suas mortesvidas.
 
[[Categoria:Alemanha]]