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[[File:Grimm A protegida de Nossa Senhora.jpg|thumb|right|500px|<center>'''A protegida de Nossa Senhora<br>ou A filha do lenhador'''</center>]]
— “Eu sou a Virgem Maria, mãe do menino Jesus. Você é pobre e necessitado, traga a tua filha para mim, eu vou levá-la comigo e serei a mãe dela, e cuidarei dela.”
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Ela procurou a chave, e quando ela a pegou em sua mão, ela colocou na fechadura, e quando ela enfiou a chave na fechadura, ela a girou. Então, a porta se abriu, e ela viu lá dentro a Trindade sentada no meio de um grande fogo e com grande esplendor. Ela ficou lá por algum tempo, e olhava para tudo com assombro, então, ela tocou um pouco a luz com o seu dedo, e o seu dedo ficou coberto de ouro.
Pouco tempo depois a Virgem Maria retornou de viagem. Ela chamou a garota diante dela, e pediu para que a garota devolvesse as chaves do céu. Quando a menina havia lhe dado o molho de chaves, a Virgem olhou os olhos dela e perguntou:
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Comia as castanhas como alimento no inverno, e quando a neve e o gelo chegaram, ela se arrastava por entre as folhas como animal abandonado para que não morresse congelada. Não se passou muito tempo e suas roupas estavam todas rasgadas, e um pedacinho após o outro foram caindo aos poucos. No entanto, assim que o sol voltava a brilhar e a aquecer, ela saía e ficava sentada em frente da árvore, e os seus cabelos cobriram todo o seu corpo como se fosse uma manta.
Ele ficou parado e olhou para ela todo admirado, então, ele falou com ela e disse:
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— “Não, eu não abri a porta probida.” Então, a Virgem fez com que ela descesse à Terra mais uma vez, e tomou dela também o seu terceiro filho.
— “A rainha come carne humana! Ela precisa ser julgada,” e o rei não conseguia mais controlar os seus conselheiros. Então, um tribunal foi formado, e como ela não podia responder, e nem se defender, ela foi condenada a ser queimada viva.
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