Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
Linha 1:
{{navegar
|obra=[[Contos de Grimm]]<BR>
Linha 9 ⟶ 8:
}}
{{multicol}}<div style="text-align:justify"><div class="prose">
[[File:Grimm Household Stories.jpg|thumb|400px|right|<center>
[[Ficheiro:InicialE.svg|left|100px]]ra uma vez uma pobre mulher que deu à luz a um filho, e como ele veio ao mundo com uma coifa amnial na cabeça, foi profetizado que aos quatorze anos ele teria a filha do rei como esposa. Aconteceu que, pouco tempo depois o rei foi até a aldeia, e ninguém sabia que ele era o rei, e quando o
—
O rei, que não tinha bom coração, ficou
—
—
O rei colocou a criança numa caixa e cavalgou para longe com ela até que
—
A caixa, no entanto, não
O filho do moleiro, que por sorte se encontrava por lá, viu a caixa e a tirou da água usando um gancho, achando que ele tinha encontrado um grande tesouro, mas quando ele abriu a caixa, lá estava a figura de um lindo menino dentro dela, todo esperto e sorridente. Ele pegou a caixa e a levou para o moleiro e a sua esposa, e como eles não tinham filhos, ficaram muito contentes com o achado, e disseram:
—
[[Ficheiro:InicialA.svg|left|100px]]conteceu que uma vez, durante uma tempestade, o rei foi até o moinho, e perguntou ao pessoal do moinho, se aquele garoto alto era filho deles.
—
Então o rei descobriu que o garoto que fora encontrado não era outro, senão a criança sortuda que ele havia jogado nas águas, e ele disse:
—
—
—
O garoto partiu com esta carta, porém, ele se perdeu no caminho, e a noitinha ele chegou
—
—
—
—
Pouco depois, os
—
Então, os
E a rainha, depois que ela tinha recebido e lido a carta, fez o que estava escrito nela, e mandou que uma
[[Ficheiro:InicialD.svg|left|100px]]epois de algum tempo o rei retornou ao seu palácio, e constatou que a profecia havia sido cumprida, e que o garoto de sorte havia se casado com a sua filha.
—
Então, a rainha lhe mostrou a carta, e disse que ele deveria olhar com seus próprios olhos o que estava escrito nela. O rei leu a carta, e viu claramente que ela tinha sido trocada por uma outra. Ele perguntou ao jovem o que havia acontecido com a carta que ele lhe havia entregue, e porquê ele havia
—
—
Deste jeito, o rei acreditava que poderia se livrar para sempre do jovem. Mas o garoto de sorte respondeu:
—
A estrada o levou até uma cidade muito grande, onde o guardião que ficava no portão lhe perguntou o que ele queria, e o que ele sabia.”
—
—
—
—
▲— ‘‘Eu sei tudo,” respondeu ele.
▲— ‘‘Então, você pode nos fazer um favor, e diga-nos porque uma árvore de nossa cidade, que antigamente produzia maçãs de ouro, hoje não nasce nem sequer folhas verdes.”
E lá foi ele andando, até que chegou a um rio muito
▲— ‘‘Você terá a resposta,” respondeu ele, ‘‘somente quando eu voltar.”
▲E lá foi ele andando, até que chegou a um rio muito lárgo e que ele precisava atravessar. O barqueiro lhe perguntou também o que ele queria e o que ele sabia.
—
▲— ‘‘Eu sei tudo,” respondeu ele.
▲— ‘‘Então, você pode me fazer um favor,” disse o barqueiro, e me dizer porquê eu estou sempre remando para a frente e para trás, e não consigo me libertar nunca?”
[[Ficheiro:InicialA.svg|left|100px]]ssim que se viu na margem oposta, ele encontrou a porta do inferno. Estava escuro e completamente coberto de fuligem, e o diabo não estava em casa, mas a mãe dele estava sentada numa
▲— ‘‘Você terá a resposta,” respondeu ele, ‘‘somente quando eu voltar.”
▲[[Ficheiro:InicialA.svg|left|100px]]ssim que se viu na margem oposta, ele encontrou a porta do inferno. Estava escuro e completamente coberto de fuligem, e o diabo não estava em casa, mas a mãe dele estava sentada numa lárga poltrona.
— “Eu preciso conseguir três cabelos de ouro da cabeça do diabo,” respondeu ele, “caso contrário, eu não poderei ficar com a minha esposa.”
▲— ‘‘O que você quer?” disse ela para rapaz, mas, ela não parecia tão perversa.
—
Ela o transformou numa formiga, e disse:
—
—
Quando a noite chegou, o diabo voltou para casa. Mal ele tinha entrado e ele percebeu que havia alguma sujeira no ar.
—
—
Depois que ele comeu e bebeu, ele ficou cansado, e colocou a cabeça no colo da sua mãe, e depois de muito tempo ele caiu no sono, e roncava, e respirava pesadamente. Então, a mãe dele pegou um cabelo dourado e o arrancou, e o colocou perto dela.
—
—
—
—
—
[[Ficheiro:InicialE.svg|left|100px]]le começou a dormir novamente e roncava tanto que até as janelas chacoalhavam. Então ela puxou o segundo fio de cabelo.
—
—
—
—
A mãe dele acalmou-o com palavras doces, até que ele dormiu novamente e começou a roncar. Então, ela pegou o terceiro cabelo de ouro e o arrancou. O diabo deu um pulo, berrou e a teria maltratado, mas ela o acalmou novamente e disse:
—
—
—
Quando o diabo saiu outra vez, a velhinha retirou a formiga das dobras do seu vestido, e deu ao garoto de sorte a sua forma humana novamente.
—
—
—
Assim que ele chegou perto do barqueiro, este lembrou-lhe o cumprimento da promessa que lhe fizera. —
—
Ele continuou e chegou a cidade onde ficava a árvore que não produzia frutos, e lá também o guardião estava esperando uma resposta. Então, ele lhe disse o que tinha ouvido do diabo:
—
[[Ficheiro:InicialF.svg|left|100px]]inalmente, ele chegou na cidade onde havia o poço seco. Ele disse ao guardião o que o diabo havia lhe dito:
—
Então, o garoto sortudo chegou em casa e foi até a sua esposa, que ficou muito feliz em vê-lo de volta, e de ver como ele tinha tido sucesso em tudo ultimamente. Ao rei, ele deu o que este havia pedido, os três cabelos de ouro, e quando o rei viu os quatros asnos carregados de ouro, ele ficou muito satisfeito, e disse:
—
—
—
—
{{multicol-end}}
</div>
|