Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Arrumei as estrofes de modo a ficar condizente com o texto original. |
Arrumei as estrofes de modo a ficar condizente com o texto original. |
||
Linha 3:
|autor=Augusto dos Anjos
}}
No auge de atordoadora e ávida sanha ▼
Leu tudo, desde o mais prístino mito, ▼
Por exemplo: o do boi Ápis do Egito ▼
Ao velho Niebelungen da Alemanha.▼
▲No auge de atordoadora e ávida sanha <br />
Acometido de uma febre estranha▼
▲Leu tudo, desde o mais prístino mito, <br />
Sem o escândalo fônico de um grito,▼
▲Por exemplo: o do boi Ápis do Egito <br />
Mergulhou a cabeça no Infinito,▼
▲Ao velho Niebelungen da Alemanha.<br />
Arrancou os cabelos na montanha!▼
<br />
▲Acometido de uma febre estranha<br />
Desceu depois à gleba mais bastarda, ▼
▲Sem o escândalo fônico de um grito,<br />
Pondo a áurea insígnia heráldica da farda ▼
▲Mergulhou a cabeça no Infinito,<br />
À vontade do vômito plebeu...▼
▲Arrancou os cabelos na montanha!<br />
<br />
E ao vir-lhe o cuspo diário à boca fria▼
▲Desceu depois à gleba mais bastarda, <br />
O vencido pensava que cuspia▼
▲Pondo a áurea insígnia heráldica da farda <br />
Na célula infeliz de onde nasceu.▼
▲À vontade do vômito plebeu...<br />
<br />
</nowiki>''([[Eu (Augusto dos Anjos)|Eu]], 41)''▼
▲E ao vir-lhe o cuspo diário à boca fria<br />
▲O vencido pensava que cuspia<br />
▲Na célula infeliz de onde nasceu.<br />
[[Categoria:Pré-Modernismo]]
|