Capítulos de História Colonial/IV: diferenças entre revisões

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|obra=[[Capítulos de História Colonial]]
|autor=Capistrano de Abreu
|seção=Capítulo IV: Primeiros conflitos
|anterior=[[Capítulos de História Colonial/III|Capítulo III]]
|posterior=[[Capítulos de História Colonial/V|Capítulo V]]
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Dir-se-ia que os franceses leram estas palavras previdentes. Até então contentavam-se com o simples resgate, quando muito alguma feitoria. Trataram agora de fundar uma fortaleza, artilhada e com guarnição numerosa. Só assim considerou a corte lusitana “com quanto trabalho se lançaria fora a gente que a povoasse, depois de estar assentado na terra e ter nela feitas algumas forças, como já em Pernambuco começava a fazer”.
 
Estes fatos foram conhecidos no Reino graças à nau ''La Pèlerine,'' de Marselha, que, procedendo de Pernambuco aonde deixara gente e artilharia, arribou a Málaga. Achava-se no porto uma armada de Portugal, de 10 navios, destinados a Roma; d. Martinho, embaixador, informado da falta de mantimentos que obrigava a arribada, forneceu trinta quintais de biscoutos aos franceses, e convidou-os a navegarem de conserva até Marselha. A cinco milhas de Málaga sobreveio calmaria; a pretexto de concertar a derrota a seguir foram convidados o capitão e o piloto de ''La Pèlerine'' para vir a bordo da capitânea portuguesa e, logo, presos, tomado o navio e remetido para Lisboa.
 
Não foi mais feliz a fortaleza galo-pernambucana. Pero Lopes, terminada a exploração do Prata, e já de viagem para a Europa, bombardeou-a durante dezoito dias, e obrigou-a a render-se. Da guarnição parte foi enforcada; outra, transferida ao Reino, passou longos meses de cativeiro nos calabouços do Algarve.
 
[[Categoria:Capítulos de História Colonial|Capítulo 04]]