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Taine, o glorioso Taine, o querido filósofo cuja obra admirável tem sido uma espécie de bússola para os que se iniciam na complicada arte da palavra; Taine, o mestre, aconselhava sabiamente, com aquela profundeza de vista e com aquele raro e superior critério de artista e pensador:
''Que chacun dise ce
Devo a estas palavras a lembrança de escrever as múltiplas impressões, os sucessivos transportes de admiração, de júbilo e tristeza por que passou meu espírito durante alguns meses de viagem nos Estados Unidos.
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E de fato, esse trabalho, essa difícil tarefa demandaria, incontestavelmente, muito mais que uma soma de notas mais ou menos verdadeiras e algum estilo. Era preciso, antes de tudo, um elevado critério histórico e científico, grande cópia de conhecimentos e profundo espírito analítico.
Não se escreve a história de um país
A eles, os historiadores e analistas da ciência, tão arriscada empresa.
''Os poucos meses que passei nos Estados Unidos apenas me proporcionaram ensejo de admirar, através de um prisma todo pessoal, o progresso assombroso desse extraordinário país.''
''Compreendem-se, pois, os meus intuitos: nada mais que reproduzir, com a possível exatidão, o que vi, somente o que vi nessa interessante viagem ao país dos ianques.''
''Procurei ser espontâneo e simples, natural e lógico, evitando exageros de observação e o estilo rebuscado e palavroso dos que, à fina força, pretendem transformar a literatura numa simples arte mecânica de construir frases ocas e coloridas.''
''Escritas em 1890, as páginas que se vão ler podem não ter a importância de um estudo completo, mas de algum modo têm seu valor intrínseco.''
{{d|Rio,
{{d|Adolfo Caminha}}
[[Categoria:Texto rubricado pelo autor em 1893]]
[[Categoria:No País dos Ianques]]
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