Contos de Grimm/Dona Ola: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Claudio Pistilli (discussão | contribs)
m marcando página em tradução e cleanup geral utilizando AWB
 
Linha 1:
{{em tradução}}
 
{{navegar
|obra=[[Contos de Grimm]]<BR>
Linha 12 ⟶ 14:
E então aconteceu que um dia a bobina ficou manchada com o sangue dela, então ela mergulhou a bobina no poço, para remover as marcas de sangue; mas a bobina escorregou das suas mãos e caiu no fundo do poço. Ela começou a chorar, e correu até a sua madrasta e contou a ela o seu infortúnio. Esta porém, repreendeu-a com severidade, e foi tão impiedosa a ponto de dizer, "Como foi você que deixou a bobina cair dentro do poço, você deve pegá-la de volta."
 
Então a garota voltou até o poço, e não sabia como fazer isso; e como o seu coração estava aflito, ela pulou dentro do poço para pegar a bobina. Ela perdeu os sentidos; e quando acordou e voltou a si novamente, percebeu que estava num lindo campo onde o sol brilhava e milhares de flores estavam desabrochando. Ela começou a vagar pelo campo, e finalmente avistou um forno de padaria repleto de pães, e o pão gritava para ela, "Oh, me tire daqui! me tire daqui! ou eu vou me queimar; já estou assado há muito tempo!" Então ela se aproximou dele, e tirou todos os pães, um após o outro, com uma pá de pegar pães.
 
Depois disso, ela continuou andando até que encontrou uma árvore repleta de maçãs, que gritaram para ela, "Oh, chacoalhe o galho! chacoalhe o galho! porque nós estamos todas maduras!" Então, ela chacoalhou a árvore, até que caiu uma chuva de maçãs, e ela continuou chacoalhando até que todas tivessem caído, e quando ela tinha apanhado um montão delas, ela seguiu seu caminho.
Linha 22 ⟶ 24:
Como a velhinha falava de um modo tão gentil com ela, a garota tomou coragem e concordou em fazer o serviço. Ela fez todo o serviço para satisfação da velhinha, e sempre sacudia a cama dela com tanta força que as penas voavam por todo lado e caíam como flocos de neve. Então ela tinha uma vida agradável ao lado da velhinha; que nunca se zangava; e comia comida boa todos os dias.
 
Durante algum tempo ela ficou em companhia de Dona Ola, e depois ela começou a ficar triste. A princípio, ela não sabia qual era o problema que a aborrecia, mas aos poucos ela foi descobrindo que era saudade da sua casa: embora ela fosse mil vezes mais feliz aqui do que na sua casa, mesmo assim ela sentia uma grande vontade de estar lá. Por fim, ela acabou dizendo para a velhinha, "Estou com muita saudades de casa; e embora eu seja muito feliz aqui, não posso ficar mais; preciso voltar para a minha família."
 
Dona Ola disse, "Fico feliz que você sinta saudade da tua casa, e como você me serviu com tanta dedicação, eu mesma vou te levar de volta." Dito isto, ela pegou a menina pela mão, e a levou até uma porta muito grande. A porta estava aberta, e assim que a donzela estava passando bem debaixo dela, uma pesada chuva de ouro começou a cair, e todo ouro ficava colado no corpo dela, até que ela ficou completamente coberta do metal.
Linha 37 ⟶ 39:
Quando ela chegou à cada de Dona Ola ela não ficou com medo, porque ela já tinha ouvido falar dos dentes grandes que ela possuía, e logo começou a fazer todo serviço que precisava ser feito.
 
No primeiro dia ela se esforçou para trabalhar com dedicação, e obedecia à Dona Ola quando esta lhe pedia para fazer alguma coisa, pois ela estava pensando em todo ouro que a velhinha lhe daria. Mas no segundo dia ela começou a ficar com preguiça, e no terceiro dia com mais preguiça ainda, até que ela não queria mais levantar cedo de jeito nenhum. Ela nem sequer arrumava a cama de Dona Ola como deveria, e não sacudia a cama com força até que as penas começassem a voar.
 
Dona Ola então se cansou de tanta preguiça, e falou para ela para que se fosse dali. A menina preguiçosa estava mesmo querendo ir embora, e pensou que naquele momento uma chuva de outro começaria a cair. Dona Ola a conduziu até uma porta muito grande; mas quando ela estava bem debaixo da porta, ao invés de ouro uma chuveirada de piche caiu por todo seu corpo. "Esta é a recompensa pelos teus serviços," disse a Dona Ola, fechando a porta.
Linha 43 ⟶ 45:
E então a menina preguiçosa foi para casa; mas ela estava totalmente coberta de piche, e o galo estava sentado ao lado do poço, e assim que ele viu a menina, exclamou —
"Cocoricó! A menina cheia de piche chegou!" Mas o piche estava tão grudado no corpo dela, que não pode ser removido durante toda a sua vida.
 
 
== Links Externos ==
[http://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/dona_ola Grimmstories - Dona Ola]
 
[[de:Frau Holle (1857)]]
[[en:Grimm's Household Tales, Volume 1/Mother Holle]]
[[eo: Elektitaj fabeloj de la Fratoj Grimm/La maljunulino Holle]]
[[ru:Госпожа Метелица (Гримм/Полевой)]]
 
== Notas e Referências ==
Linha 57 ⟶ 53:
 
[[Categoria:Contos de Grimm]]
 
[[de:Frau Holle (1857)]]
[[en:Grimm's Household Tales, Volume 1/Mother Holle]]
[[eo: Elektitaj fabeloj de la Fratoj Grimm/La maljunulino Holle]]
[[ru:Госпожа Метелица (Гримм/Полевой)]]