Contos de Grimm/A pastorinha de gansos: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:InicialE.svg|left|100px]]ra uma vez uma velha rainha, cujo marido havia morrido há muitos e muitos anos, e ela tinha uma filha que era muito linda. Quando a princesa cresceu, ela foi prometida a um príncipe que vivia muito longe. Quando chegou a época dela se casar, e ela tinha que fazer uma longa viagem para o reino distante, a rainha já idosa embalou para ela muitos utilitários caríssimos de prata e ouro, e pequenas jóias de outroouro e prata, e taças e bijuterias, enfim, tudo que faria parte do dote real, porque ela amava a sua filha de todo seu coração.
 
Deu a ela de presente também a sua dama de companhia, que ia também viajar com ela, e a entregou para o noivo, e cada uma viajava em um cavalo, mas o cavalo da princesa se chamava Falada, e ele sabia falar. Então, quando chegou a hora da partida, a idosa rainha entrou no quarto da princesa, pegou uma pequena faca e cortou o dedo dela com a faca até que ele sangrou, então ela prendeu o sangue com um lenço branco no qual ela deixou cair três gotas de sangue, deu o lenço para a sua filha e disse,
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[[Ficheiro:InicialA.svg|left|100px]] dama de companhia, no entanto, viu quando o lenço foi embora, e ela ficou muito feliz em pensar que a princesa não teria mais nenhuma força, pois ela havia perdido as gotas de sangue, e então, se tornara fraca e sem poder. Foi aí que ela tentou montar no cavalo novamente, aquele cujo nome era Falada, e a dama de companhia disse:
 
— “Falada é mais adequado para mim, você irá no meu cavalo,” e a princesa teve de aceitar isso.
 
Então, a dama de companhia, usando de palavras duras, pediu para que a princesa trocasse todo o seu vestuário real pelas roupas velhas dela, e ainda ela foi obrigada a jurar pelo céu claro lá do alto que ela não diria nenhuma palavra sobre tudo aquilo na corte do rei, e se ela não cumprisse o juramento ela morreria no mesmo lugar. Mas, Falada via tudo isso e guardava tudo na memória.
 
A dama de companhia agora estava montada no Falada, e a noiva verdadeira o cavalo velho, e assim eles seguiram a viagem, até que finalmente eles entraram no palácio real. Grande foi a felicidade geral quando ela chegou, e o príncipe correu para abraçá-la, ajudou a dama de companhia a se levantar do seu cavalo, e pensou que era ela a pessoa com quem ele iria se casar. Ela foi conduzida para os aposentos superiores, mas a princesa real ficou esperando lá embaixo.
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“O coração dela se partiria em dois.”
 
Então, eles continuaram o caminho para fora da cidade, e levaram os gansos para o campo. E quando eles chegaram nas padrariaspradarias, ela se sentou, soltou seus cabelos que eram como se fossem de ouro puro, e Conrado, vendo isso, se encantava com o seu brilho, e teve vontade de arrancar alguns fios. Então, ela disse:
 
— “Sopra, sopra, doce vento, estou te pedindo”