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Na cabana silenciosa medita o velho Pajé.
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Os róseos lábios da virgem não se abriram mais para que ela colhesse entre eles a polpa da fruta ou a papa do milho verde; nem a doce mão a afagara uma só vez, alisando a dourada penugem da cabeça.
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Se repetia o mavioso nome da senhora, o sorriso de Iracema já não se voltava para ela, nem o ouvido parecia escutar a voz da companheira e amiga, que dantes tão suave era ao seu coração.
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— E o grito de guerra do guerreiro Caubi!
Quando o segundo pio da inhuma ressoou,
==[[Página:Iracema - lenda do Ceará.djvu/61]]== Iracema corria na mata como a corça perseguida pelo caçador. Só respirou chegando à campina, que recortava o bosque, como um grande lago. Quem seus olhos primeiro viram, Martim, estava tranqüilamente sentado em uma sapopema, olhando o que passava ali. Contra, cem guerreiros tabajaras com Irapuã à frente, formavam arco. O bravo Caubi os afrontava a todos, com o olhar cheio de ira e as armas valentes empunhadas na mão robusta.
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— Se tu não vens, disse a virgem, Iracema morrerá contigo.
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Martim ergueu-se; mas longe de seguir a virgem, caminhou direito a Irapuã. Sua espada flamejou no ar.
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A um gesto de Irapuã, os guerreiros afastaram os dois irmãos; o combate prosseguiu.
De repente o rouco som da inúbia reboou pela mata; os filhos da serra estremeceram reconhecendo o estrídulo do búzio guerreiro dos pitiguaras, senhores das praias ensombradas de
==[[Página:Iracema - lenda do Ceará.djvu/63]]== coqueiros. O eco vinha da grande taba, que o inimigo talvez assaltava já. Os guerreiros precipitaram levando por diante o chefe. Com o estrangeiro só ficou a
=== no match === filha de Araquém. |