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CEMITÉRIO JUDAICO DE FARO e os Judeus Retornados |
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CEMITÉRIO JUDAICO DE FARO
Este Sítio Sagrado é um dos únicos vestígios da presença judaica em Portugal, após a inquisição. A inquisição foi organisada na Península Ibérica, pelos reis espanhóis, Fernando e Isabel (os católicos), pressionando o rei português Manuel I a exercer a inquisição, através do casamento de sua filha Isabel com o monarca português. Numa das cláusulas desse contracto dizia que só haveria casamento se o rei português expulssasse os judeus o que veio a acontecer com a assinatura pelo rei, do "Édito de Expulsão" em 1496. Os judeus tem um ano para sair de Portugal, deslocando-se para o norte de àfrica, especialmente Marrocos.
Depois do Terramoto de 1755, mais pròpriamente em 1774, Marquês de Pombal acaba com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, queimando os arquivos dos registos dos cristãos-novos para evitar perseguições, retirando a inquisião do poder religioso para o poder político, manifestando o interesse em que os judeus expulsos que viviam em Marrocos e Gibraltar regressassem a Portugal. Esse regresso não aconteceu, pois após a morte de D.José a filha Maria I herdou a coroa reabilitou a inquisição que termina em 1821.
Depois das lutas liberais e absolutistas entre os dois irmãos, que foram reis, D. Miguel e D. Pedro IV que foi o 1º imperador do Brasil foi instituído o governo Liberal. D. Pedro IV abdica entregando a coroa a sua filha D. Maria II que se interessa pelo regresso dos judeus expulsos que se encontram em Marrocos e Gibraltar, com o objectivo de dinamizarem a economia de Portugal pois o índice de analfabetismo rondava os 90%. Estabelece-se uma comunidade de Judeus em Lisboa, em Ponta Delgada nos Açores, reforça-se a comunidade do Porto e constitui-se a Comunidade de Faro. Os Judeus desta Comunidade falavam e escreviam, na sua maioria, 5 línguas, alguns 7. Prosperaram, desenvolveram a economia, estiveram aqui cerca de um século e sairam para as grandes cidades e para o estrangeiro para os filhos tirarem cursos superiores e sairam também pela causa da grande depressão de 1929. Deixaram este Cemitério como marca da sua presença em Faro e muitas histórias de respeito dignidade e tolerância...
Texto de: António Alves Valente
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