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Havia quase uma semana que estava chovendo continuamente. As matas alegres, viçosas, muito lavadas reviam água pela fronde. O tapete espesso de folhas mortas, que cobria o solo nas matas, estava ensopado, desfeito, ia-se reduzindo a húmus. A terra nua nos caminhos, limosa, esverdeada nos taludes e nas rampas, empapada, semilíquida no leito plano, cortada longitudinalmente pelas trilhas dos carros, batida, revolvida, amassada pelos pés dos animais, ora alteava-se em almofadas de lama, ora cavava-se em poças de água barrenta, amarela em uns lugares, em outros cor de sangue. Corria o enxurro torrentoso, rápido, enxadrezado nos declives; manso, espraiado em toalhas, banhando as raízes das gramíneas no chato, no descampado.
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Era tão fácil, tinha dinheiro, não lhe haviam de faltar titulares, homens formados que se submetessem ao jugo uxório que lhe aprouvesse a ela impor-lhes. Era pedir por boca, era só escolher.
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