A Reforma das Coristas: diferenças entre revisões

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Naturalmente nós todos começamos a rir. A pequena tinha jeito para a coisa. Cada gesto seu era um modelo de topete e de cinismo, deste cinismo de bombonière em montra de confeiteiro, um cinismo que se oferecia, que se ofertava, que estava ali. No meio das outras, os cabelos louros repuxados para trás como a crina de uma poldra, o dorso cilhado pelas barbatanas do colete que lhe comiam o ventre, pondo em relevo a linha das ancas, o busto empinado, as mãos adejantes, a garota dançava como ninguém a vertigem do cake-walk. Fora Cinira Polônio, a estrela coruscante, que com seu faro de teatro descobrira na linha de vinte coristas aquele diabo.
 
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E fomos tomar grogue gelado com algumas atrizes maduras e loucas de riso - porque os incidentes da reforma eram realmente alegres - enquanto o marido, empurrado pelos carpinteiros, saía aos trancos, praguejando...
 
''Cinematographo -1909''
 
[[Categoria:Contos (João do Rio)]]