Cante a guerra quem fôr arrenegado: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Schultz (discussão | contribs)
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 1:
{{navegar
|obra=Soneto das Glórias Carnais
|obra={{PAGENAME}}
|autor=Bocage
|notas={{PJC}}
}}
 
<poem>
:Cante a guerra quem for arrenegado,
:Que eu nem palavra gastarei com ele;
:Minha Musa será sem par canela
:Co'um felpudo coninho abraseado:
 
:Aqui descreverei com arreitado
:N'um mar de bimbas navegando à vela,
:Cheguei, propício o vento, à doce, àquela
:Enseada d'Amor, rei coroado:
 
:Direi também os beijos sussurrantes,
:Os intrincados nós das línguas ternas,
:E o aturado fungar de dois amantes :
 
:Estas glórias serão na fama eternas;
:Às minhas cinzas me farão descantes
:Fêmeos vindouros, alargando as pernas.
</poem>{{semdata}}
 
[[Categoria:Bocage]]
[[Categoria:Arcadismo português]]
[[Categoria:Poesia portuguesa]]