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==__MATCH__:[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/91]]==
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XXXII.
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  Porque em tão dura e aspera contenda
He bem que, pois não acho defensão,
Com meter-me nas lanças me defenda.{18} defen
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/92]]==
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da.{18}
XXXIV.
Quando o sol encoberto vai mostrando
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  Esta foi a celeste formosura
Da minha Circe, e o magico veneno
Que pôde transformar meu pensamento.{19}
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/93]]==
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.{19}
XXXVI.
Tomou-me vossa vista soberana
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Que sempre deo na vida claro indicio
De vir a merecer tão santa morte.{20}
 
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/94]]==
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XXXVIII.
Formosos olhos, que na idade nossa
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  Namorão-se, Senhora, os Elementos
De vós, e queima o fogo aquella neve
Que queima corações e pensamentos.{21} pensamento
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/95]]==
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s.{21}
XL.
Alegres campos, verdes arvoredos,
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  Como póde a desordem da natura
Fazer tão differentes na vontade
Aos que fez tão conformes na ventura?{22}
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/96]]==
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{22}
XLII.
Lindo e subtil trançado, que ficaste
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Descantei por os vossos desfavores
La vuestra falsa fe, y el amor mio.{23}
 
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/97]]==
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XLIV.
Por os raros extremos que mostrou
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  Tornárão verde prado em serra dura;
Interêsse enganoso, amor fingido,
Fizerão desditosa a formosura.{24}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/98]]==
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{24}
XLVI.
Grão tempo ha ja que soube da Ventura
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Que, em fim, cá me achará minha lembrança
Sepultado no vosso esquecimento.{25}
 
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/99]]==
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XLVIII.
Oh como se me alonga de anno em ano
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Para que quero a gloria fugitiva
De huma esperança vãa que me atormente?{26}
 
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/100]]==
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L.
Amor, com a esperança ja perdida
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E se alguma esperança me ficou,
Será de maior mal, se for possibil.{27}
 
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/101]]==
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LII.
Lembranças saudosas, se cuidais
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Levai tambem as lagrimas que chóro,
Pois assi me levais a causa dellas.{28}
 
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/102]]==
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LIV.
Quando vejo que meu destino ordena
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Que o tempo não curou, nem larga ausencia,
Qual bem delle esperais, desejos tristes?{29}
 
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/103]]==
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LVI.
Naiades, vós que os rios habitais,
Linha 391 ⟶ 440:
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda ja como sohia.{30}
 
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/104]]==
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LVIII.
Se as penas com que Amor tão mal me trata
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  Mais observante foi da Lei de cima.
He Numa? Numa não, mas he Joane.
De Portugal Terceiro sem segundo.{31}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/105]]==
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{31}
LX.
Quem póde livre ser, gentil Senhora,
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Si; que a dor costumada não se sente;
E não quero eu a morte sem a pena.{32}
 
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/106]]==
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LXII.
De tão divino accento em voz humana,
Linha 481 ⟶ 542:
Que se a Roma com elle anniquilaste,
Nem por isso Carthago está contente.{33}
 
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/107]]==
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LXIV.
Que vençais no Oriente tantos Reis,
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  Oh gentil cura! Oh estranho desconcêrto!
Que dareis co'hum favor que vós não dais,
Quando com hum desprêzo me dais vida?{34}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/108]]==
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{34}
LXVI.
Formosura do Ceo a nós descida,
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  Oução a longa historia de meus males,
E curem sua dor com minha dor;
Que grandes mágoas podem curar mágoas.{35}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/109]]==
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goas.{35}
LXVIII.
Dai-me h~ua lei, Senhora, de querer-vos,
Linha 570 ⟶ 643:
  Mas he tão doce vossa formosura,
Que fico como o hydropico doente,
Que bebendo lhe cresce mór seccura.{36}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/110]]==
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.{36}
LXX.
Na metade do ceo subido ardia
Linha 601 ⟶ 678:
Responde Sylvio: Amor não o consente:
Que offende as esperanças da tornada.{37}
 
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/111]]==
<poem>
LXXII.
Quando de minhas mágoas a comprida
Linha 630 ⟶ 711:
  Dizei-lhe, que os servistes muitos anos,
E que em Fortuna tudo são mudanças,
E que em Amor não ha senão enganos.{38} engan
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/112]]==
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os.{38}
LXXIV.
Aquella fera humana que enriquece
Linha 660 ⟶ 745:
  Mas triste quem se sente magoado
De erros em que não póde haver perdão
Sem ficar na alma a mágoa do peccado.{39}
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/113]]==
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.{39}
LXXVI.
Quem fosse acompanhando juntamente
Linha 691 ⟶ 780:
Senhora, que por vosso me queria,
Do tempo que fui livre me arrependo.{40}
 
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==[[Página:Obras completas de Luis de Camões II (1843).djvu/114]]==
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LXXVIII.
Leda serenidade deleitosa,