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==__MATCH__:[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/8]]==
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RIMAS.
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Deste sonho imaginado,
Vi que todo o bem passado
Não he gôsto, mas he mágoa. {10}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/9]]==
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mágoa. {10}
 
E vi que todos os danos
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Assi, despois qu'assentei {11}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/10]]==
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Que tudo o tempo gastava,
Da tristeza que tomei,
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Ficareis offerecida
Á Fama, que sempre vela, {12}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/11]]==
<poem>
Frauta de mi tão querida;
Porque mudando-se a vida,
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Em gôsto e contentamento;
Por sol, por neve, por vento, {13}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/12]]==
<poem>
Tendré presente á los ojos
Por quien muero tan contento.
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Como dirá, respondi,
Quem alheio está de si {14}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/13]]==
<poem>
Doce canto em terra alheia?
Como poderá cantar
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Razão he que canse a penna
D'escrever pena tamanha. {15}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/14]]==
<poem>
Porém, se para assentar
O que sente o coração,
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Senão na reminiscencia:
Que a alma he taboa rasa, {16}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/15]]==
<poem>
Que com a escrita doutrina
Celeste tanto imagina,
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Mas eu, lustrado co'o santo
Raio, na terra de dor, {17}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/16]]==
<poem>
De confusões e d'espanto
Como hei de cantar o canto,
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A lyra santa e capaz
D'outra mais alta invenção, {18}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/17]]==
<poem>
Calle-se esta confusão,
Cante-se a visão de paz.
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Gritando vem a escalar-me,
Maos espiritos damnosos,
Que querem como forçosos {19}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/18]]==
<poem>
19}
Do alicerce derribar-me;
 
Linha 365 ⟶ 398:
Por não virem a parar
Em vicios graves e urgentes: {20}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/19]]==
<poem>
 
Quem com elles logo der
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Ditoso quem se partir {21}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/20]]==
<poem>
Para ti, terra excellente,
Tão justo e tão penitente,
Linha 432 ⟶ 471:
Respondeo, dizendo assi:
Altos effeitos de mi. {22}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/21]]==
<poem>
E daquella a quem te dei.
E ja que te manifesto
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Que, como he noite, florece,
E perde as flores de dia. {23}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/22]]==
<poem>
Eu, qu'em ver-vos sinto o preço
Qu'em vossa vista consiste,
Linha 500 ⟶ 545:
Porque lh'impede o gerar.
Assi quando m'apresento {24}
Á
Á vossa vista inhumana,
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/23]]==
<poem>
Á vossa vista inhumana,
A peçonha do tormento
Deixo á parte, porque dana
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Co'o pêzo do mal que dais,
A constancia qu'em mi vejo, {25}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/24]]==
<poem>
Não somente ma dobrais,
Mas dobra-se meu desejo,
Linha 568 ⟶ 620:
Deste veneno excellente
Meus olhos, sem se deter, {26}
Não
Não se sabem mais mover
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/25]]==
<poem>
Não se sabem mais mover
A nada que se apresente.
 
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Como na vela s'entende,
Que se se apaga co'o vento, {27}
</poem>
==[[Página:Obras completas de Luis de Camões III (1843).djvu/26]]==
<poem>
Co'o mesmo vento se accende.