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que se mostrou com lucro tão mau imitador...
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Carlos - Mas não é digno! Não é digno!


{{c| <big>{{sc2|Carlos}}</big> }} Mas não é digno&nbsp;! não é digno&nbsp;!
Belfort - Eu poderia lembrar que tenho todos as provas de um desvairamento da sua juventude, fui tão pouco generoso que guardei esse documento num canto e nunca mais dele me lembrei.



Carlos (prostrado) - Barão! É o senhor o único homem que me pode falar assim. Não! Não continue. Eu não sei o que faço. Eu não sou mau, não, não sou! É a fatalidade. A fatalidade que me fez um gozador sem fortuna, um leviano, um pobre rapaz leviano. Tudo é contra mim. Até agora. Até agora. É o desespero que me leva a ameaçar Hortência. Eu aceitaria tudo menos o outro. E até a minha desgraça o faz ganhando a partida. Porque lembrar o que foi mau, por que lembrar o que passou tanto tempo?
{{c| <big>{{sc2|Belfort}}</big> }} Eu poderia lembrar que tenho todos as provas de um desvairamento da sua juventude, fui tão pouco generoso que guardei esse documento num canto e nunca mais delle me lembrei.


{{c| <big>{{sc2|Carlos}}</big> <small>(prostrado).</small>}} Barão! E’ o senhor o unico homem que me pode falar assim. Não! Não continue. Eu não sei o que faço. Eu não sou mau, não, não sou! É a fatalidade. A fatalidade que me fez um gosador sem fortuna, um leviano, um pobre rapaz leviano. Tudo é contra mim. Até agora. Até agora. É o desespero que me leva a ameaçar Hortencia. Eu acceitaria tudo menos o outro. E até ahi a minha desgraça o faz ganhando a partida. Porque lembrar o que foi mau, porque lembrar o que passou ha tanto tempo?


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