Página:A Bella Madame Vargas.djvu/171: diferenças entre revisões

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estava a pedir-me que tratasse da passagem dela.
{{c| <big>{{sc2|Belfort}}</big> }} Hortencia estava a pedir-me que tratasse da passagem della.


Gastão (descendo) - É esquisito. Todos nós falamos do luar. Só o barão parece não o ver.


{{c| <big>{{sc2|Gastão}}</big> <small>(descendo).</small>}} É exquisito. Todos nós falamos do luar. Só o barão parece não o ver.
Belfort - Porque adoro as coisas simples e naturais.


D. Maria - Acha então o luar pouco natural?


{{c| <big>{{sc2|Belfort}}</big> }} Porque adoro as coisas simples e naturaes.
Belfort - O luar é o artificio. Metemo-lhes tanta coisa, arrebicamo-lo tanto, que nada mais resta do verdadeiro luar. A lua das cidades é uma invenção literária. Acho muito mais natural a D. Carlota ou o Deputado Guedes.



Guedes - Mas já lhe tenho dito uma porção de vezes que não sou reconhecido...
{{c| <big>{{sc2|D. Maria}}</big> }} Acha então o luar pouco natural?


{{c| <big>{{sc2|Belfort}}</big> }} O luar é o artificio. Mettemos-lhe tanta coisa, arrebicamol-a tanto, que nada mais resta do verdadeiro luar. A lua das cidades é uma invenção literaria. Acho muito mais natural a D. Carlota ou o Deputado Guedes.


{{c| <big>{{sc2|Guedes}}</big> }} Mas já lhe tenho dito uma porção de vezes que não sou reconhecido…


{{NOP}}