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{{navegar
|autor=Álvares de Azevedo
|obra=A lagartixa
|seção=[[Lira dos Vinte Anos]]
|notas=
}}
<poem>
▲A lagartixa ao sol ardente vive
▲E fazendo verão o corpo espicha:
▲O clarão de teus olhos me dá vida
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo
Tu és meu copo e amoroso leito
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Não preciso no prado colher flores
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores.
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.
</poem>
[[Categoria:
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