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Linha 8: Linha 8:
Em ais, em pranto definha,
Em ais, em pranto definha,
Sofrendo a pena inclemente
Sofrendo a pena inclemente
Da culpa qu’era só minha!
Da culpa qu’era só minha !
A alva de sua innocencia
A’ alva de sua innocencia
Que amor, meu Deus, que candura!
Que amor, meu Deus, que candura !
Desfolhou-se o branco lyrio
Desfolhou-se o branco lyrio
Ao furor de meu delirio
Ao furor de meu delirio
No abysmo da desventura.
No abysmo da desventura.


Pobre criança! Perdida,
Pobre criança ! Perdida,
Pede ao céu consolação;
Pede ao céu consolação ;
Pallida fronte, abatida,
Pallida fronte, abatida,
Ao mundo pede perdão.
Ao mundo pede perdão.
Linha 22: Linha 22:
Com sarcasmo atroz, profundo,
Com sarcasmo atroz, profundo,
Lança-lhe em face o seu crime…
Lança-lhe em face o seu crime…
Ai! perdão para o erro seu!
Ai ! perdão para o erro seu!
O criminoso — fui eu;
O criminoso—fui eu;
Mas, meu Deus, arrependi-me!
Mas, meu Deus, arrependi-me !
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<section end="O Libertino Arrependido"/>
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Linha 35: Linha 35:
<section begin="Folha de album"/><poem>
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Não brilha tanto na celeste altura
Não brilha tanto na celeste altura
A estrella na manhã,
:A estrella na manhã,
Como da vida nos vergéis fulgura
Como da vida nos vergéis fulgura
Tua imagem louçan.
:Tua imagem louçan.


De teus olhos a luz, gentil donzella,
De teus olhos a luz, gentil donzella,
E' scentelha divina,
:E’ scentelha divina,
Que os segredos do céu doce revela
Que os segredos do céu doce revela
A's almas que illumina.
:A’s almas que illumina.


{{NOP}}
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