Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990): diferenças entre revisões

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Base XV
Base XVI
Linha 771:
<ol>
<li><!-- 1.º -->
Nas formações com prefixos (como, por exemplo: ''ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-,'' etc.) e em formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: ''aero-, agro-, arqui-, auto-, hiobio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-,'' etc.), só se emprega o hífen nos seguintes casos:
 
<ol style="list-style-type: lower-alpha;">
<li><!-- a) -->
Nas formações em que o segundo elemento começa por ''h'': anti-higiénico/''anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmónico/contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico''; arquihipérbole''arqui-hipérbole, eletro-higrómetrohigrômetro, geo-história, neo-helénico/neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar.''
</li>
 
 
{{c|''Obs.''}} Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos ''des-'' e ''in-'' e nas quais o segundo elemento perdeu o ''h'' inicial: ''desumano, desumidificar, inábil, inumano,'' etc.
 
 
<li><!-- b) -->
Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: ''anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular''; ''arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.''
</li>
 
 
{{c|''Obs.''}} Nas formações com o prefixo ''co-'', este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: ''coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar,'' etc.
 
 
<li><!-- c) -->
Nas formações com os prefixos ''circum-'' e ''pan-'', quando o segundo elemento começa por vogal, ''m'' ou ''n'' ([além de ''h'', caso já considerado atrás na alínea a)]: ''circum-escolar, circum-murado, circum-navegação''; ''pan-africano, pan-mágico, pan-negritude.'';
</li>
 
<li><!-- d) -->
Nas formações com os prefixos ''hiper-'', ''inter-'' e ''super-'', quando combinados com elementos iniciados por ''r'': ''hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.''
</li>
 
<li><!-- e) -->
Nas formações com os prefixos ''ex-'' (com o sentido de estado anterior ou cessamento), ''sota-'', ''soto-'', ''vice-'' e ''vizo-'': ''ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei''; ''sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei.'';
</li>
 
<li><!-- af) -->
Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente ''pós-'', ''pré-'' e ''pró-'', quando o segundo elemento tem vida à parte (ao contrário do que acontece com as correspondentes formas átonas que se aglutinam com o elemento seguinte): ''pós-graduação, pós-tónico/pós-tônicos ''(mas ''pospor''); ''pré-escolar, pré-natal ''(mas ''prever''); ''pró-africano, pró-europeu ''(mas ''promover'')''.''
</li>
</ol>
Linha 813:
<ol style="list-style-type: lower-alpha;">
<li><!-- a) -->
Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por ''r'' ou ''s'', devendo estas consoantes duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico e técnico. Assim: ''antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia,'' tal como hiorritmo''biorritmo, hiossatélite.biossatélite, eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.'';
</li>
 
<li><!-- b) -->
Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente, prática esta em geral já adotada também para os termos técnicos e científicos. Assim: ''antiaéreo, coeducaçao., extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual.''
</li>
</ol>
Linha 823:
 
<li><!-- 3.º -->
Nas formações por sufixação apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como ''açu'', ''guaçu'' e ''mirim'', quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: ''amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim.''
</li>
</ol>