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Base XVI |
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Linha 833:
<ol>
<li><!-- 1.º -->
Emprega-se o hífen na ênclise e na tmese: ''amá-lo, dá-se, deixa-o, partir-lhe''; ''amá-lo-ei, enviar-lhe-emos.''
</li>
<li><!-- 2.º -->
Não se emprega o hífen nas ligações da preposição de às formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo ''haver'': ''hei de, hás de, hão de,'' etc.
</li>
Linha 844:
<ol style="list-style-type: lower-roman;">
<li><!-- i. -->
Embora estejam consagradas pelo uso as formas verbais ''quer'' e ''requer'', dos verbos ''querer'' e ''requerer'', em vez de ''quere'' e ''requere'', estas últimas formas conservam-se, no entanto, nos casos de ênclise: ''quere-o''(''s'')'', requere-o''(''s'')''.'' Nestes contextos, as formas (legítimas, aliás) ''qué-lo'' e ''requé-lo'' são pouco usadas.
</li>
<li><!-- ii. -->
Usa-se também o hífen nas ligações de formas pronominais enclíticas ao advérbio eis (''eis-me, ei-lo'') e ainda nas combinações de formas pronominais do tipo ''no-lo'', ''vo-las'', quando em próclise (por ex.: ''esperamos que no-lo comprem'').
</li>
</ol>
Linha 863:
<ol style="list-style-type: lower-alpha;">
<li><!-- a) -->
Faz-se uso do apóstrofo para cindir graficamente uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respetiva pertence propriamente a um conjunto vocabular distinto:
{{-}}
As cisões indicadas são análogas às dissoluções gráficas que se fazem, embora sem emprego do apóstrofo, em combinações da preposição a com palavras pertencentes a conjuntos vocabulares imediatos: ''a'' A Relíquia, ''a'' Os Lusíadas (exemplos: ''importância atribuída a'' A Relíquia; ''recorro a'' Os Lusíadas). Em tais casos, como é óbvio, entende-se que a dissolução gráfica nunca impede na leitura a combinação fonética: ''a A = à, a Os = aos,'' etc.
</li>
<li><!-- b) -->
Pode cindir-se por meio do apóstrofo uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respetiva é forma pronominal e se lhe quer dar realce com o uso de maiúscula: ''d’Ele, n’Ele, d’Aquele, n’Aquele, d’O, n’O, pel’O, m’O, t’O, lh’O,'' casos em que a segunda parte, forma masculina, é aplicável a Deus, a Jesus, etc.; ''d’Ela, n’Ela, d’Aquela, n’Aquela, d’A, n’A, pel’A,
{{-}}
À semelhança das cisões indicadas, pode dissolver-se graficamente, posto que sem uso do apóstrofo, uma combinação da preposição a com uma forma pronominal realçada pela maiúscula: ''a O, a Aquele, a Aquela'' (entendendo-se que a dissolução gráfica nunca impede na leitura a combinação fonética: ''a O = ao, a Aquela = àquela,'' etc.). Exemplos frásicos: ''a O que tudo pode
</li>
<li><!-- c) -->
Emprega-se o apóstrofo nas ligações das formas santo e santa a nomes do hagiológio, quando
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Em paralelo com a grafia ''Sant’Ana'' e congéneres/congêneres, emprega-se também o apóstrofo nas ligações de duas formas antroponímicas, quando é necessário indicar que na primeira se elide um o final: ''Nun’Álvares, Pedr’Eanes.''
Note-se que nos casos referidos as escritas com apóstrofo, indicativas de elisão, não impedem, de modo algum, as escritas sem apóstrofo: Santa Ana, Nuno Álvares, Pedro Álvares, etc.▼
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▲Note-se que nos casos referidos as escritas com apóstrofo, indicativas de elisão, não impedem, de modo algum, as escritas sem apóstrofo: ''Santa Ana, Nuno Álvares, Pedro Álvares,'' etc.
</li>
<li><!-- d) -->
Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a elisão do e da preposição ''de'', em combinação com substantivos:
</li>
</ol>
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