Caramuru/VI: diferenças entre revisões

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Linha 28:
E com os dons da americana Ceres
Oferecem-lhe as filhas por mulheres.
 
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;III
Era antigo dos bárbaros costume,
Linha 61:
Mas, por não ofender as brutas gentes;
Trata os pais e os irmãos como parentes.
 
;VI
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/175]]==
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;VI
Paraguassu, porém, com fé de esposo
Parecia estimar distintamente,
Linha 129 ⟶ 128:
Maravilha maior não cobre a terra.
 
;XII
Capela ali se
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/177]]==
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;XII
Capela ali se vê de entalho nobre,
Obrado com desenho estranho e vário,
Onde, efigiado em mármore, se cobre
Linha 162 ⟶ 160:
Onde parece que no templo oculto
Tem disposto o lugar e espera o culto.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/178]]==
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;XV
Quis mostrar nesta imagem porventura
Linha 195 ⟶ 193:
Se o perigo, que imenso considera,
Pelo dano da esposa não temera.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/179]]==
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;XVIII
Ergue-se sobre o mar alto penedo,
Linha 228 ⟶ 226:
Da areia infinda e do cruel perigo,
E o seu socorro lhes of’rece amigo.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/180]]==
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;XXI
E, quando a tiro de canhão se via,
Linha 261 ⟶ 259:
Logo que a turba vê contente e junta,
Donde vêm? aonde vão? quem são? pergunta.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/181]]==
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;XXIV
Um entre outros, que o Chefe parecia,
Linha 294 ⟶ 292:
Não contara, depois que no mar erro,
A ter o peito de aço e a voz de ferro.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/182]]==
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;XXVII
De sessenta e mais línguas diferentes
Linha 327 ⟶ 325:
Onde no rio, por que a fama o conte,
Recordamos o antigo Termodonte.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/183]]==
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;XXX
E já o hispano leão domado houvera
Linha 361 ⟶ 359:
E vão raspando o líquido elemento.
 
;XXXIII
"Felizes
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/184]]==
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;XXXIII
"Felizes vós, diz Diogo, afortunados,
A quem da cara pátria é concedido
Tornar hoje aos abraços desejados,
Linha 460 ⟶ 457:
Dispara sobre mim teu cruel raio..."
E indo a dizer o mais, cai num desmaio.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/187]]==
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;XLII
Perde o lume dos olhos, pasma e treme,
Linha 493 ⟶ 490:
E, como o prado ameno ris costuma,
Imitava as boninas com a escuma.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/188]]==
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;XLV
Du-Plessis, que os franceses governava,
Linha 559 ⟶ 556:
Porque a língua ignorava, à paz convida,
Erguendo lhe o troféu do autor da vida.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/190]]==
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;LI
Era o tempo em que alegre ressuscita
Linha 592 ⟶ 589:
E as mãos une e levanta, e talvez solta,
E quando o vê voltar também se volta.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/191]]==
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;LIV
Como as nossas ações talvez espia
Linha 625 ⟶ 622:
E quando tanta fé seus termos sonde,
Outro mundo acharás, se outro se esconde.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/192]]==
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;LVII
Oh profundo conselho! Abismo imenso
Linha 692 ⟶ 689:
Que pela empresa a que mandado fora
Não permite na armada outra demora.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/194]]==
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;LXIII
Manda depois ao luso dominante
Linha 725 ⟶ 722:
Espelhos, cascavéis, anzóis, cutelos,
Campainhas, fuzis, serra, martelos.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/195]]==
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;LXVI
Nem se demora mais a forte armada;
Linha 791 ⟶ 788:
País que a linha equinocial tem dentro,
Onde a tórrida zona estende o centro.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/197]]==
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;LXXII
Em nove léguas só de comprimento,
Linha 824 ⟶ 821:
Que amena, fértil, rica, e povoada,
É de Itamaracá de nós chamada.
 
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/198]]==
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;LXXV
A oito graus do equinócio se dilata
Linha 858 ⟶ 855:
E do Espírito Santo o nome toma.
 
;LXXVIII
Niterói,
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==[[Página:Caramuru 1781.djvu/199]]==
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;LXXVIII
Niterói, dos tamoios habitada,
Por largas terras seu domínio estende,
Famosa região pela enseada