A Ortografia de Nossa Língua (pela simplificação ortográfica): diferenças entre revisões

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Linha 308:
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''3. Fase ideográfica''. Na grafia pictórica, a significação restringe-se para alguma qualidade do ser, numa convenção que vai deformando o objeto representado, até o reduzir a um mero sinal. Em vez do boi todo, só a cabeça. É a fase ideográfica. São os hieroglifos egípcios e hititas, os cuneiformes assírios e persas, a ideografia chinesa e azteca, etc.</p>
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (NOTA - Os chineses têm mais de 60.000 sinais, exprimindo uma idéia cada<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; um. Uma vida de homem não basta para escrever, com perfeição, o chinês.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; [''Espasa'']}.</p>
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A escritura ''figurativa'' era uma necessidade mnemônica, sem influência da razão nem da conciência. A ''alegórica'' influenciou-se preponderantemente pela imaginação. E na ''ideografia'', entraram a memória, a imaginação e a razão. Tudo com progresso intensivo do arbítrio e da inteligência.</p>
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''4. Fase silábica''. Com a representação da idéia, a correlação existente entre o sinal gráfico e sua pronúncia foi despertando a atenção. O valor sônico foi apagando o simbólico e animando a palavra... e a escrita se tornou ''fonética''. O homem foi descobrindo a identidade e comunidade de sons, nos vocábulos, que aumentavam sempre mais, e os foi catalogando pela identidade da representação gráfica. Começou a empregar-se o ideograma silábico. Egípcios e chineses.</p>
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''5. Fase alfabética''. Esta análise ou dissecção dos valores sônicos, nas expressões vocais, aperfeiçoou-se e, alguns pares de séculos antes de Cristo, as palavras começaram a ser representadas por sinais gráficos de valor nítido, sinais definidamente evocativos dos vários fonemas. Era o ALFABETO.</p>
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Complicado, ainda, entre os egípcios, coube ao espírito prático dos fenícios a simplificação dos símbolos gráficos de que necessitavam para seus expedientes comerciais.</p>
 
<p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A tradição atribue aos mercadores de Sídon e Tiro, a invenção do ALFABETO.</p>
 
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