Contos de Grimm/O pescador e a sua esposa: diferenças entre revisões

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Mudei apenas o vocábulo "eu" para "um" registrado erroneamente durante a tradução.
Corrigi erros de ortografia e algumas redundâncias
Linha 29:
— “Ah," disse a mulher, "Não é fácil ter de viver eternamente neste casebre imundo; você deveria ter pedido para nós uma pequena cabana, certamente ele teria atendido a esse desejo."
 
— “Ah, disse o homem, "porquêpor quê eu deveria voltar lá novamente?"
 
“Porquê“Porque," disse a mulher, você o pegou, e você o deixou ir, é lógico que ele vai ouvir você. Vá já lá."
 
O homem não gostou da ideia de ir, mas, não gostava de contrariar sua esposa, e voltou ao mar.
Linha 157:
— “Vá até ela," disse o linguado, "ela já é imperatriz."
 
Então, o homem foi, e quando ele chegou lá todo o palácio era feito de mármore polido com figuras de alabastro e ornamentos de ouro, e soldados estavam marchando diante da porta do palácio e tocando clarinetes, e ouvia os sons de címbalos e tambores, e no palácio, barões e condes e duques andavam prapara lá e prápara cá como se fossem criados.
isso ele alcançou o mar, e o mar estava todo negro e denso, e as águas começaram a fervilhar desde baixo, de modo que ele soltava bolhas, e um vento tão cortante soprava
 
Então, eles abriram as portas para ele, as quais eram feitas de ouro puro. E, depois que ele entrou, a sua esposa estava sentada ali no trono, que era feito de uma só peça de ouro, e tinha quase três quilômetros de altura, e ela usava uma grande coroa de ouro com três metros de altura, e enfeitado com diamantes e pedras preciosas, e em uma mão ela empunhava o cetro, e na outra o globo imperial, e de ambos os lados dela ficavam os homens da cavalaria em duas fileiras, organizados por altura, desde o gigante mais alto com três mil metros de altura até o anão mais baixo, tão pequeno quanto meu dedo mínimo. E diante do trono havia um grande número de príncipes e duques.
Então, o homem foi, e quando ele chegou lá todo o palácio era feito de mármore polido com figuras de alabastro e ornamentos de ouro, e soldados estavam marchando diante da porta do palácio e tocando clarinetes, e ouvia os sons de címbalos e tambores, e no palácio, barões e condes e duques andavam pra lá e prá cá como se fossem criados.
 
Então, eles abriram as portas para ele, as quais eram feitas de ouro puro. E depois que ele entrou, a sua esposa estava sentada ali no trono, que era feito de uma só peça de ouro, e tinha quase três quilômetros de altura, e ela usava uma grande coroa de ouro com três metros de altura, e enfeitado com diamantes e pedras preciosas, e em uma mão ela empunhava o cetro, e na outra o globo imperial, e de ambos os lados dela ficavam os homens da cavalaria em duas fileiras, organizados por altura, desde o gigante mais alto com três mil metros de altura até o anão mais baixo, tão pequeno quanto meu dedo mínimo. E diante do trono havia um grande número de príncipes e duques.
 
Então, o homem foi e estando no meio deles, disse:
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— “Volte já”, disse o linguado, “ela já é papa.”
 
Então, elaele foi, e quando ele chegou em casa, ele viu o que parecia ser uma grande igreja cercada por palácios. Ele enfiou-se por entre a multidão. Dentro, entretanto, tudo estava iluminado com milhares e milhares de velas, e sua esposa estava vestida de ouro, e ela estava sentada num trono muito mais alto, e tinha três coroas de ouro na cabeça, e em torno dela havia muito esplendor eclesiástico, e dos dois lados dela havia fileiras de velas sendo a maior delas mais alta do que a torre mais alta, até as velas mais minúsculas possível, e todos os imperadores e reis se ajoelhavam diante dela, e beijavam o sapato dela.
 
— “Querida,” disse o homem, e olhou demoradamente para ela. — “És papa agora?”
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— “Oh, minha esposa, o que você está dizendo?”
 
— “Meu marido,” disse ela, “se eu não puder mandar que o sol a a lua nasçam, e ter de olhar para o sol e a lua nascendo, não vou suportar isso. Eu não saberei o que é ter uma outra hora feliz, a menos que eu mesma possa fazê-los nascer.” Então, ela olhou para ele de uma maneira tão assustadora que ele ficou arrepiado, e disse:
 
— “Vá já até o linguado, porque eu quero ser como Deus.”
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[[Ficheiro:InicialE.svg|left|100px]]ntão, ela ficou toda furiosa, e o seus cabelos voavam desordenadamente sobre sua cabeça, e ela gritou:
 
— “Não vou tolerar mais isso, não mesmo, você vai lá?!” Então, ele vestiu suas calças, e fugiu que nem louco. Mas lá fora caiacaía uma forte tempestade, casas e árvores eram derrubadas, as montanhas tremiam, rochedos rolavam em direção ao mar, o céu estava negro que nem piche, havia relâmpagos e trovões por toda parte, e o mar avançava com ondas tão negras e altas como as torres das igrejas e das montanhas, e todas elas cobertas com cristas de espumas brancas. Então, ele gritou, mas não conseguia ouvir suas próprias palavras:
 
<poem>— “Linguado, linguado do mar.