Em Tradução:Cândido/Capítulo 4: diferenças entre revisões
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{{navegar
|obra=[[Cândido]]
|autor=Voltaire
|seção=Capítulo 4
|anterior=[[Cândido/Capítulo 3|Capítulo 3]]
{{c|Como Cândido encontrou seu antigo mestre de filosofia, o doutor Pangloss, & o que se adveio.}}▼
|posterior=[[Cândido/Capítulo 5|Capítulo 5]]
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{{justificado|{{capitular|C}}Ândido, com mais compaixão do que horror, deu ao terrível mendigo os dois florins que recebera do honesto anabatista Jacques. O fantasma olhou para ele, chorou e pulou em seu pescoço. Cândido estremeceu. ▼
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"Ai de mim!" disse que o miserável para outro, "você não reconhece seu querido mestre Pangloss?"
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"E como poderia?" disse Pangloss, "Estou quebrado, meu amigo, ao longo deste mundo não se pode nem ser sangrado, ou tomar um enema sem pagar ou sem que alguém pague por nós."
Esse discurso determinou Cândido que lançou-se aos pés do caridoso anabatista Jacques
"Na verdade", disse ele, "os homens não são corrompidos por natureza, não nascem lobos, mas sim se tornam lobos. Deus não lhes deu armas ou baionetas, mas fizeram canhões e baionetas para se destruírem. Eu poderia declarar falência e me aproveitar da justiça das falências para enganar meus credores."
"Tudo é necessário", diz o mestre caolho, "as desgraças particulares trazem o bem geral, esta é a finalidade das desgraças particulares então tudo está bem." A medida que argumentava o tempo havia escurecido, sopraram ventos dos quatro cantos do mundo e o navio foi assaltado pela mais terrível das tempestades, a vista do porto de Lisboa.
==Notas do tradutor==
<references/>
[[Categoria:Cândido]]
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