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Edição atual desde as 18h33min de 29 de maio de 2020

nem para diante, sem saber que dizer, todo olhos para o rosto, que já desaparecia sob o véuzinho bordado.

– D. Alice!

A moça respondeu com um olhar tímido.

Ele calou-se. Parecia-lhe impossível aquela estupidez!

– Então a senhora vai-se mesmo embora...

– É preciso.

– Se Glória lhe pedisse para ficar... Ela é tão sua amiga...

– Nem assim...

Argemiro levantou-se e disse com voz grave e resoluta:

– Tem razão. O seu lugar não é aqui, agora que a vi e a conheço. Só lhe peço uma coisa: que me consinta ir amanhã à sua casa, em companhia de minha filha... pedir-lhe perdão...

Alice esboçou um gesto de protesto. Receava chorar se falasse.

Ele aproximou-se e ficaram ambos calados, adivinhando-se através do silêncio, até que Maria da Glória gritou da porta:

– D. Alice! o Feliciano já levou a sua mala!



Dois meses depois, numa linda manhã, os barões assistiram ao casamento de Argemiro e de Alice, feito por Assunção, testemunhado por Adolfo Caldas, Teles e d. Sofia.