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E depois de ter feito muitas presas, pilhado a [[w:La Gomera|Gomeira]] nas [[w:Canárias|Canárias]], encontrou a frota de D. Luiz de Vasconcelos. O partido era desigual, mas o combate foi longo e bem ferido. Enojado o corsário de tanta resistência, deu três descargas sucessivas, e à quarta entrou a embarcação de D. Luiz que morreu pelejando valorosamente, e seu corpo foi lançado ao mar.
Toda a equipagem, e os Jesuítas que havia nesta embarcação, foram cruelmente mortos. O corsário Jean Capdeville voltou à França, sua pátria, e foi continuando na sua terrível pirataria (Mr. de la Clède, Tomo 9.º<ref>[Nota do editor:[[w:
No mesmo ano refere [[w:Duarte de Barbosa|Duarte de Barbosa]] na sua ''Memória de Portugal'', tomo 3.º (veja-se a ''Memória'' de Bernardino José de Sena Freitas), que ausentando-se da ilha de S. Miguel para Lisboa Francisco de Mariz, provedor da real fazenda e administrador da fábrica de pedra hume, fora assassinado cruelmente com toda a sua numerosa família, por uns franceses, depois de roubarem o navio. El-Rei, escandalizado destes insultos e barbaridades, escreveu ao seu embaixador João Gomes da Silva, para que pedisse providências sobre este objecto a El-Rei de França, enquanto não saísse a nossa armada em perseguição de tais piratas.
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