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Revisão das 13h19min de 14 de outubro de 2020
Timóteo encheu sem demora o copo que apresentou a José.
— Beba primeiro; disse este.
— Não, eu não bebo; respondeu o taverneiro.
— Não bebe? Há de beber. E não se demore que tenho pressa. Atrás de mim vem alguém em minha procura, e eu não estou disposto a fazer mais carniça por hoje.
— Que imprudência a sua, menino! Não bebo, não quero beber, está acabado. Veja se me obriga.
A este rasgo de covarde arrogância que seria digna do riso e não despertasse compaixão, José retrucou, fitando os olhos no colono:
— Seu Timóteo, você vai errado. Olhe que eu não posso demorar-me nem sou de graças. Beba a aguardente por quem é.
O taverneiro, sem replicar, pôs o copo na boca, e, depois de haver sorvido alguns goles que lhe souberam a quássia ou jurubeba, restituiu-o ao rapazito, que o esvaziou quase de um trago.
Então, sem cuidar de pagar a despesa, José saltou sobre a cangalha, pôs o cavalo a todo o galope e desapareceu no caminho como desaparece um raio na atmosfera.
Com pouco uma escolta subiu a ponte e foi