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Revisão das 01h47min de 29 de outubro de 2020

juízo de Deus; porque havemos cumprido sua grande lei, trabalhando pelo progresso da humanidade.

Agora, só tenho a dizer-lhe que desde 15 de novembro de 1889 perdi a linha divisória entre meu pai e meu mestre e imperador, e que é na maior efusão de amor que me assino – Com todo o coração – André Rebouças.”

Ou este itinerário, que me traçara para a fuga de escravos de S. Paulo para o Norte, pura fantasia, mas tão cheio para todos nós de vestígios de sua originalidade, de toques da sua generosa sensibilidade, quase impessoal:

“CAMINHO DE FERRO SUBTERRÂNEO do ALTO S. FRANCISCO AO CEARÁ LIVRE

Estação inicial... S. Paulo; junto ao túmulo de Luís Gama.

Segunda Estação... Pirassununga.

Terceira Estação... Cachoeira de Moji-Guaçu.

Quarta Estação... Em pleno sertão, com rumo de Nordeste; o sol deve amanhecer à direita e cair, à tarde, à esquerda.

Quinta Estação... Piumhy, nascente do rio S. Francisco, acompanhando sempre o belo rio, abundante de peixes e de frutos deliciosos.

Sexta Estação... De um lado Goiás livre; do outro o sertão da Bahia, onde não há capitães do mato.

Sétima Estação...Na Vila da Barra, onde começam as grandes cachoeiras do S. Francisco.

Oitava estação... No varadouro das águas do S. Francisco para as do Parnaíba.

Nona Estação... No Paraíso – no Ceará Livre.”

Matemático e astrônomo,