Eu (Augusto dos Anjos, 1912)/Ricordanza della mia Gioventú: diferenças entre revisões

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A minha ama-de-leite Guilhermina
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''([[Categoria:Eu (Augusto dos Anjos, 1912)|Eu]], 32)''
Furtava as moedas que o Doutor me dava.
 
Sinhá-Mocinha, minha Mãe, ralhava...
 
Via naquilo a minha própria ruína!
 
Minha ama, então, hipócrita, afetava
 
Suscetibilidade de menina:
 
"- Não, não fora ela!-" E maldizia a sina,
 
Que ela absolutamente não furtava.
 
Vejo, entretanto, agora, em minha cama,
 
Que a mim somente cabe o furto feito...
 
Tu só furtaste a moeda, o ouro que brilha.
 
Furtaste a moeda só, mas eu, minha ama,
 
Eu furtei mais, porque furtei o peito
 
Que dava leite para a tua filha!
 
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