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Revisão das 16h31min de 30 de novembro de 2020

Dormi magnificamente, em um amplo quarto desses das velhas casas do Rio de Janeiro que dão bem a imagem da fartura e da liberdade da nossa burguesia nos meados do século passado. Era maior do que as salas das nossas apelintradas casas de hoje. Despertei manhã adiantada. O quarto em que dormi dava para a sala de jantar. Penetrando aí, dei com D. Escolástica, de plácidos olhos verdes, a vigiar atentamente o pequeno Aleixo Manuel, que tomava uma ligeira refeição matinal antes de ir para o colégio. Gonzaga de Sá não estava. Ao entrar, o menino levantou a cabeça da xícara e pousou por instantes os seus grandes olhos negros, enervados de prata,