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Edição atual desde as 14h04min de 11 de janeiro de 2021

— E todavia eu vinha tão cheio de confiança! esperava tanto!

— Que quer?... o poder humano que é o poder da ciência, ainda não foi além dos instrumentos que inutilmente experimentou.

— Ah! é que o meu amigo chegou a fazer-me acreditar que o senhor era mais do que um simples homem, era uma espécie de ente sobrenatural, um mago, um realizador de impossíveis principalmente em matéria de instrumentos óticos.

— O seu amigo que é também meu, exagerou muito as minhas pobres condições; eu não creio na magia; mas se lhe apraz consultar um pretendido mágico, é coisa fácil.

— Como?...

— Mandei contratar na Europa um artista de merecimento superior para os trabalhos das minhas oficinas, e chegou-me no ultimo paquete um armênio de habilidade extraordinária; mas que me desagrada por ter pretensões a muito sabido em magia.