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Revisão das 14h37min de 11 de janeiro de 2021

minha extraordinária esperança de luz : a luz da noite, se a dá a lua, é emprestada, se a dá a arte dos homens, é artificial; quero, devo esperar o dia, a luz da natureza, quero esperar a aurora, e o sol.

Um homem que espera pela luz, espera pela vida. Eu ainda duvidava do poder mágico do armênio; não quis apagar minha dúbia esperança na mesma hora, na mesma noite em que ela nascera.

Despedi-me do Reis e sai com o bom velho, que ainda se prestou a acompanhar-me. Quando entrei em minha casa, davam os sinos o sinal de três horas da madrugada. Pouco falta para romper a aurora e brilhar o sol. Em breve experimentarei se vejo, como e quanto vejo. Agora vou fazer por dormir, se puder dormir.