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O célebre coronel João Rodrigues da Silva Lapa, que por duas vezes foi delegado especial de polícia de Cascavel, também se hospedou no Hotel Americano. Sua missão era “limpar” a região de jagunços e também dos posseiros, que além de invadir terras, enfrentavam os jagunços e a polícia a bala. Mas da mesma forma que Lapa estava disposto a enfrentar os jagunços a “unha”, eles estavam dispostos a enfrentar o comandante da Polícia Militar em qualquer terreno.
[[Imagem:Lapa,_coronel__João_Rodrigues_da_Silva.jpg|
'''''Coronel Lapa: tratando jagunços'''''
'''''e posseiros a ferro e fogo'''''
Lapa, no entanto, esperava ser atacado numa tocaia, que era o principal meio de ataque dos posseiros e dos jagunços, indiscriminadamente, sempre em ação no interior. Jamais imaginaria que eles estavam tão dispostos a enfrentá-lo que chegaram até a atentar contra sua vida na ação mais ousada de que se tem notícia. Um pistoleiro atacou Lapa no interior do Hotel Americano, em Cascavel, onde ele se hospedava, segundo conta o professor Paulo Rodrigues Pompeu, o Dodô. O jagunço não obteve sucesso na empreitada, mas mostrou ao caçador de jagunços que ele também poderia se tornar a caça em caso de descuido.
Os hotéis de Cascavel se tornaram a residência habitual de muitos pioneiros por vários motivos. Primeiro, eram baratos e familiares. Segundo, ninguém sabia se realmente iria permanecer no lugar, pois não havia como prever até quando a madeira, que reconstruía a Europa devastada pela guerra, iria ter mercado favorável. E faltava estrutura para tudo.
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