Artigo de Euclides da Cunha de 21 de agosto de 1897: diferenças entre revisões

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Bahia, 21 de agosto
 
 
Em carta anterior, declarei que aqui atravessava os dias aguardando próxima partida para o sertão, sob o domínio de impressões vivíssimas e diversas, num investigar constante acerca do nosso passado vindo, intacto quase aos nossos dias, dentro desta cidade tradicional, como numa redoma imensa.
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E lamentei que o objetivo exclusivo da viagem obstasse a manifestação de muitas coisas interessantes que dele se afastam.
 
A poeira dos arquivos de que muita gente fala sem nunca a ter visto ou sentido, surgindo tenuíssima de páginas que se esfarelam ainda quando delicadamente folheadas, esta poeira clássica — adjetivemos com firmeza — que cai sobre tenazes investigadores ao investirem contra as longas veredas do passado, levanto-a diariamente. E não tem sido improfícuo o esforço
 
Tenho, agora, entre duas brochuras antigas, um documento relativamente moderno mas altamente expressivo acerca dos últimos acontecimentos.
 
É um jornal modestíssimo e mal impresso, a Pátria, de São Félix de Paraguaçu — n. 38, de 20 de maio de 1894. Tem, portanto, pouco mais de três anos.
 
Na última coluna da primeira página, encimando-a, avulta um título sugestivo: ''Ainda o Conselheiro''