O Crime do Padre Amaro/VIII: diferenças entre revisões

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|obra=[[O Crime do Padre Amaro]]
|autor=Eça de QuerirósQueirós
|seção=Capítulo VIII
|anterior=[[O Crime do Padre Amaro/VII|Capítulo VII]]
Linha 101:
— Estava cá a ma1ucar como hei-de castigar a carne na quaresma - disse o cônego com um riso grosso.
 
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A essa hora a Ruça chamava o padre Amaro para o chá: e ele subia devagar, com o coração pequenino, receando encontrar a S. Joaneira muito carrancuda, já informada do insulto. Achou só Amélia - que tendo-lhe sentido os passos na escada tomara rapidamente a costura, e, com a cabeça muito baixa, dava grandes agulhadas, vermelha como o lenço que abainhava para o cônego.
Linha 215:
Enfim Amaro desceu: e o João Ruço, que na sua chegada a Leiria lhe trouxera o baú para a Rua da Misericórdia, muito bêbedo, cantarolando o Bendito, - levava-lho agora para a Rua das Sousas, bêbedo também, mas trauteando o Rei-chegou.
 
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Quando Amaro, nessa noite, se viu só naquela casa tristonha, sentiu uma melancolia tão pungente e um tédio tão negro da vida, que, com a sua natureza lassa, teve vontade de se encolher a um canto e ficar ali a morrer!