Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
Linha 1:
{{navegar
|obra=
|autor=Augusto dos Anjos
|notas={{integra|poema=[[Outras Poesias]]}}
}}
Quando, à noite, o Infinito se levanta▼
<poem>
▲Quando, à noite, o Infinito se levanta
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha tátil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado...
Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!
</poem>
[[Categoria:Augusto dos Anjos]]▼
[[Categoria:Poesia brasileira|Augusto dos Anjos]]
▲[[Categoria:Augusto dos Anjos]]
|