Galeria:Da Asia de João de Barros e de Diogo de Couto v01.djvu

Título Da Ásia de João de Barros e de Diogo de Couto
Autor João de Barros e Diogo de Couto
Editora Regia Officina Typografica
Volume 1
Ano 1778
Fonte Digitalização dos originais
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Progresso Revisão pendente
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INDICE
DOS CAPITULOS, QUE SE CONTÉM NESTA PARTE I.
DA DECADA I.

 

LIVRO I.

CAP. I. 
Como os Mouros vieram tomar Heſpanha; e depois que Portugal foi intitulado em Reyno, os Reys delle os lançáram além mar, onde os foram conquiſtar, aſſi nas partes de Africa, como na de Aſia: e a cauſa do titulo deſta eſcritura.
Pag. 1.
CAP. II. 
Das cauſas, que o Infante Dom Henrique teve pera deſcubrir a coſta Occidental da terra de Africa; e como João Gonçalves, e Triſtão Vaz deſcubríram a Ilha do Porto Sancto, por razão de hum temporal, que os alli levou.
16.
CAP. III. 
Como João Gonçalves, e Triſtão Vaz, partido Bertolameu Pereſtrello, deſcubríram a Ilha, a que ora chamam da Madeira, a qual o Infante D. Henrique repartio em duas Capitanias: huma chamada do Funchal, que deo a João Gonçalves; e a outra Machico, que houve Tristão Vaz.
29.
CAP. IV. 
Das murmurações, que o povo do Reyno fazia contra eſte descubrimento: descubrimento: e como havendo doze annos que nelle ſe proſeguia, hum Gileanes paſſou o Cabo Bojador tão temeroſo na opinião das gentes.
36.
CAP. V. 
Como Infante mandou Afonſo Gonçalves Baldaya ſeu Copeiro por Capitão de hum barinel, e Gilianes, o que paſſou o Cabo Bojador, em ſua barca: e como tornáram ſegunda vez no anno ſeguinte: e da peleja que houveram com huns Alarves dous moços, que ſahíram em terra.
43.
CAP. VI. 
Como Antão Gonçalves foi fazer matança de lobos marinhos: e das ſahidas que fez em terra per ſi, e com Nuno Triſtão, que depois ſe ajuntou com elle, em que tomáram doze almas: e do mais que paſſou Nuno Triſtão.
48.
CAP. VII. 
Da ſupplicação, que o Infante fez ao Papa, e lhe concedeo: e da doação dos quintos, que lhe o Infante Dom Pedro ſeu irmão regente deſte Reyno deo em nome delRey: e do que Antão Gonçalves, e Nuno Triſtão paſſáram em a viagem que cada hum fez.
57.
CAP. VIII. 
Dos louvores, que o povo do Reyno dava ao Infante por eſte deſcubrimento: e como por ſua licença os moradores de Lagos armáram ſeis caravelas: e do que paſſáram neſta ida.
65.
CAP. IX. 
Como Gonçalo de Sintra com outros foi morto na Angra, que ſe ora chama do ſeu nome: e da ida, que Antão Gonçalves fez ao rio do Ouro, e depois Nuno Triſtão, onde tomou huma aldea de Mouros: e como Diniz Fernandes paſſou a terra dos Negros, e deſcubrio o Cabo, a que agora chamamos Verde.
70.
CAP. X. 
Como Antão Gonçalves per mandado do Infante tornou a buſcar João Fernandes, que ficou per ſua vontade entre os Mouros: e do que paſſou neſta viagem, e aſſi os navios que com elle foram.
75.
CAP. XI. 
Da viagem, que fez Diniſeanes com as caravelas, que de Lisboa foram, em ſua companhia: e do que fez o Capitão Lançarote com as quatorze caravelas de Lagos de ſua capitanía, em a qual viagem matáram, e cativáram muitos Mouros á cuſta da vida d'alguns noſſos: e como Soeiro do Coſta, tendo-ſe viſto nos mais illuſtres feitos de Heſpanha, neſta ida ſe fez Cavalleiro.
83.
CAP. XII. 
Como as Ilhas, a que ora chamam Canareas, foram deſcubertas per hum Fidalgo Francez, chamado Monſior João de Betancor: e depois o Infante D. Henrique teve o ſenhorio dellas, e converteo á Fé a maior parte dos ſeus povoadores, e d'alguns coſtumes delles.
98.
CAP. XIII. 
Como o Capitão Lançarote, depois que leixou eſtas caravelas de ſua conſerva, que ſe vieram pera o Reyno, com as outras que o ſeguíram, deſcubrio o grande rio, a que ora chamamos Çanagá, e dahi foi ter a huma ilheta pegada com o Cabo Verde.
108.
CAP. XIV. 
Como Nuno Triſtão, e dezoito homens foram mortos com herva das frechadas, que houveram em huma peleja com os negros em hum rio de Guiné, em que entráram: e como paſſou Alvaro Fernandes além do Cabo Verde cem leguas: e do que tambem aconteceo a ſinco caravelas, que foram a eſte deſcubrimento.
118.
CAP. XV. 
Como o Infante mandou Gomes Pires ao rio do Ouro, onde cativou oitenta almas: e aſſi mandou a Diogo Gil aſſentar trato em Meça, e Antão Gonçalves ao meſmo rio do Ouro: e como veio a eſte Reyno hum gentil-homem da Caſa delRey de Dinamarca, com deſejo de ver as couſas de Guiné, e o Infante o mandou em hum navio, e lá pereceo.
125.
CAP. XVI. 
Das feições da peſſoa do Infante D. Henrique: e dos coſtumes, que teve em todo o decurſo de ſua vida.
131.
LIVRO II.

CAP. I. Como ElRey D. Afonſo o Quinto deſte nome houve poſſe da governança deste Reyno, por ſahir da tutoria em que eſtava; peró que o Infante Dom Henrique em quanto viveo proſeguio neſte deſcubrimento, continuamos a hiſtoria com ElRey, e não com elle: e das cauſas que houve, porque não eſcrevemos mais feitos do tempo deſte Rey.

Pag. 136.

CAP. II. Como ElRey arrendou o reſgate de Guiné a Fernão Gomes per tempo de ſinco annos, com obrigação que neſte tempo havia de deſcubrir quinhentas leguas de coſta: e porque deſcubrio o reſgate do ouro da Mina, foi dado a Fernão Gomes appellido da Mina com Armas deſta nobreza.

141.

LIVRO III.


CAP. I. Como ElRey D. João, ſuccedendo no Reyno per falecimento delRey D. Afonſo ſeu Pai, mandou logo huma grande Armada ás partes de Guiné a fazer o Caſtello, que agora chamamos de S. Jorge da Mina, da qual Armada foi Capitão mór Diogo d'Azambuja: e

como ſe vio com Caramança Senhor daquelle lugar.

Pag. 152.

CAP. II. Do que reſpondeo o Principe Caramança ás palavras de Diogo d'Azambuja: e do conſentimento que deo a ſe fazer a fortaleza, com a qual ficou a troco do Commercio aſſentado em paz té hoje.

162.

CAP. III. Como foi deſcuberto o Reyno de Congo por Diogo Cam Cavalleiro da caſa delRey: e além delle deſcubrio duzentas, e tantas leguas, em o qual deſcubrimento aſſentou tres Padrões, que foram os primeiros de pedra, das quaes terras trouxe algumas peſſoas, que foram baptizadas por ElRey: e tambem foi deſcuberto o Reyno de Benij.

170.

CAP. IV. Como ElRey, pelo que ſoube de João Afonſo d’Aveiro, e aſſi dos Embaixadores, que elle trouxe do Reyno de Benij, mandou Bartholomeu Dias, e João Infante a deſcubrir, na qual viagem deſcubríram o grande Cabo de Boa Eſperança.

181.

CAP. V. Como ElRey mandou per terra dous criados ſeus, hum a deſcubrir os portos, e navegação da India, e outro com cartas ao Preſte João: e como de Roma foi enviado a ElRey hum Abexij Religioſo daquellas partes, por meio do

qual elle tambem enviou algumas cartas ao Preſte.

193.

CAP. VI. Como hum Principe das partes de Guiné chamado Bemoij veio a eſte Reyno, por cauſa de huma guerra que teve, em que perdeo ſeu eſtado: e como ElRey por o grande conhecimento que tinha delle, o recebeo, fazendo-lhe muita honra.

200.

CAP. VII. Como o Principe Bemoij recebeo agua de Baptiſmo, e houve nome Dom João Bemoij: e das feſtas, que ElRey por ſua cauſa mandou fazer: e aſſi foram feitos Chriſtãos todolos outros que vieram em ſua companhia.

210.

CAP. VIII. Em que ſe deſcreve a terra, que jaz entre os dous rios Çanagá, e Gambea, e do curſo delles: e como Pero Vaz Biſagudo, que levou o Principe Dom João Bemoij, o matou mal, dizendo que armava traição, a qual morte ElRey muito ſentio.

213.

CAP.IX. Como ElRey mandou o Embaixador, e moços, que vieram de Congo em tres navios, de que era Capitão Gonçalo de Souſa Fidalgo de ſua caſa, em companhia, do qual hiam Religioſos, e Sacerdotes pera a conversão da gente daquella parte, e da obra que fizeram té a tornada dos navios.

224.

CAP. X. Como entre ElRey D. João de Congo, e ſeu filho o Principe D. Afonſo houve algumas differenças, que ſe acabáram per falecimento do dito Rey: e ficou por herdeiro pacífico do Reyno eſte Principe D. Afonſo, o qual té fim de ſeus dias fez obras de Chriſtianiſſimo Principe.

236.


CAP. XI. Como a eſte Reyno veio ter hum Chriſtovão Colom, o qual vinha de deſcubrir as Ilhas Occidentaes, a que agora chamamos Antilhas, por ſer lá ido per mandado delRey D. Fernando de Caſtella: e do que ElRey D. João ſobre iſſo fez, e depois per o tempo em diante ſuccedeo ſobre eſte caſo.

245.


CAP. XII. Do que ſuccedeo por cauſa da grande Armada, que ElRey mandou em ajuda do Principe D. João Bemoij, aſſi nas lianças, e amizades, que ElRey teve com alguns Senhores do Sertão d’aquelle Guiné, como no deſcubrimento que teve delle per alguns homens, que lá mandou té o Noſſo Senhor levar deſta vida.

255.

LIVRO IV.

CAP. I. Como EIRey D. Manuel no ſegundo anno do ſeu reinado mandou Vaſco da Gama com quatro vélas ao deſcubrimento da India.

Pag. 267.

CAP. II. Como Vaſco da Gama partio de Lisboa: e do que paſſou té chegar ao Padrão, que Bartholomeu Dias poz além do Cabo de Boa Eſperança.

276.

CAP. III. Como Vaſco da Gama foi ferido em huma revolta, que os Negros da baia de Sancta Helena fizeram: e ſeguindo ſua viagem, deſcubrio alguns rios notaveis té chegar a Moçambique.

284.

CAP. IV. Como depois que Vaſco da Gama aſſentou paz com o Xeque de Moçambique, e elle lhe prometter Piloto pera o levar á India, ſe rompeo a paz: e do que ſobre iſſo ſuccedeo.

295.

CAP. V. Como o Xeque veio em concerto com Vaſco da Gama, e lhe deo hum Piloto, que o levou té a Cidade Mombaça, donde fugio, a tempo que os Mouros da meſma Cidade lhe tinham ordenado huma traição de que eſcapou, e dahi foi ter a Melinde.

305.

CAP. VI. Como Vaſco da Gama chegou á Villa de Melinde, onde aſſentou paz com

o Rey della, e poz hum Padrão; e havido Piloto, ſe partio pera a India, aonde chegou.

313.

CAP. VII. Em que ſe deſcreve o ſitio da terra, a que propriamente chamamos India dentro do Gange, na qual ſe contém a Provincia chamada Malavar, hum dos Reynos da qual he o em que eſtá a Cidade Calecut, onde Vaſco da Gama aportou.

322.

CAP. VIII. Como Vaſco da Gama mandou recado a ElRey de Calecut, que era chegado ao porto de ſua Cidade: e depois per ſua licença ſe vio com elle duas vezes.

328.

CAP. IX. Da conſulta, que os principaes Mouros de Calecut tiveram ſobre a ida de Vaſco da Gama áquellas partes: e como o Camorij por cauſa delles o eſpedio.

340.

CAP. X. Como per induſtria dos Mouros Vaſco da Gama, e os que com elle eſtavam, foram reteudos: E depois de recolhido aos navios, e poſto em terra Diogo Dias, e Alvaro de Braga, tambem foram prezos, té que o Camorij mandou prover niſſo, e os eſpedio de todo.

351.

CAP. XI. Como Vaſco da Gama ſe partio do porto de Calecut, e foi ter á Ilha Anchediva, onde veio hum Judeo, o qual

Vaſco da Gama

Vasſo da Gama prendeo, e elle ſe fez Chirſtão: e do mais que paſſou na ſua viagem té chegar ao Reyno.

358.

CAP. XII. Como ElRey D. Manuel em louvor de Noſſa Senhora fundou na ſua Ermida de Bethlem, que eſtava em Raſtello, hum ſumptuoſo Templo, que depois tomou por jazigo de ſua ſepultura.

372.


LIVRO V.

CAP. I. Como ElRey por razão da nova, que D. Vaſco da Gama trouxe da India, mandou fazer huma Armada de treze vélas, da qual foi por Capitão mór Pedralvares Cabral.

Pag. 378.

CAP. II. Como partido Pedralvares teve hum temporal na paragem do Cabo Verde; e ſeguindo ſua derrota, deſcubrio a grande terra, a que commummente chamamos Braſil, á qual elle poz nome Sancta Cruz: e como ante de chegar a Moçambique, paſſou hum temporal, em que perdeo quatro vélas.

386.

CAP. III. Como Pedralvares Cabral ſe vio com ElRey de Quiloa, e do pouco que acabou com elle, e depois foi ter a Melinde, onde ElRey o recebeo com muito prazer, e dahi ſe partio pera a India.

398.

CAP. IV. Como Pedralvares chegou á Ilha

de

de Anchediva, onde eſteve alguns dias repairando-ſe do neceſſario, e dahi chegou a Calecut, onde per recados que teve com ElRey, concertáram ambos que ſe viſſem.

407.

CAP. V. Como paſſáram as viſtas entre ElRey, e Pedralvares Cabral: e a repreſaria, que per fim dellas houve de huma parte a outra por razão de huns arrefens: e per derradeiro concertados, ſahio Aires Correa em terra a fazer negocio.

414.

CAP. VI. Das paixões, e competencias que havia entre dous Mouros principaes de Calecut, donde ſe cauſou os noſſos irem tomar huma náo carregada de Elefantes, que vinham de Cochij, e do que niſſo paſſou.

424.

CAP. VII. Como por cauſa de huma náo dos Mouros, que os noſſos tomáram, a qual eſtava no porto de Calecut, cuidando eſtar carregada de pimenta, ſaltou todo o Gentio da Cidade com o favor dos Mouros, e matáram Aires Correa na caſa da Feitoria com a maior parte dos que eſtavam com elle: e do que Pedralvares fez ſobre iſſo.

433.

CAP. VIII. Como Pedralvares Cabral foi ter a Cochij, onde o Rey da terra lhe deo carga de eſpeciaria; e eſtando já no

fim della, veio ſobre ella huma groſſa Armada do Çamorij de Calecut, e o que nisso fez.

440.

CAP. IX. Como Pedralvares foi ter a Cananor, onde ElRey lhe mandou dar a mais eſpeciaria, que havia miſter, e repartido dalli, fez ſua viagem pera Portugal: e do que paſſou no caminho té chegar a elle.

453.

CAP. X. Como, ante que Pedralvares chegaſſe a Portugal o Março daquelle anno, tinha ElRey enviado huma Armada de quatro náos: e o que paſſáram neſta viagem, e na India, onde carregáram de eſpeciaria.

463.