Galeria:Viagens na minha terra, v2 (1846).pdf

Título Viagens na Minha Terra
Autor Almeida Garrett
Local Lisboa
Editora Typographia da Gazeta dos Tribunaes
Volume 2
Ano 1846
Fonte Digitalização dos originais
Tomo Volume 1Volume 2
Progresso Revisão pendente
Páginas
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Índice (Volume 1)
(...)
Capitulo XXIII. — Continúa a accudir muita coisa vaga e incontrada ao pensamento de Carlos. — Dança de fadas e duendes. — Fr. Diniz o fado-mau da familia. — Veremos, é a grande resolução nas grandes difficuldades. — Carlos poeta romantico. — Olhos verdes — Desafio a todos os poetas moyen-ages do nosso tempo. 
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Capitulo XXIV. — Novo Génesis. — O Adam social muito differente do Adam natural. — Carlos sempre um por seus bons instinctos, sempre outro por suas más reflexões. — De como Joanninha recebeu o primo com os braços abertos, e do mais que entre elles se passou. — Dor meia dor, meia prazer. 
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Capitulo XXV. — O excesso da felicidade que aterra e confunde tambem. — Pasmosa contradicção da nossa natureza. — De como os olhos verdes de Joanninha se inturvaram e perderam todo o brilho. — Que o coração da mulher que ama, sempre advinha certo. 
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Índice (Volume 2)

INDICE.

 
Capitulo XXVI — Modo de ler os auctores antigos, e os modernos tambem. — Horacio na sacra-via. — Duarte Nunes iconoclasta da nossa historia. — A policia e os barcos de vapor. — Os vandalos do feliz systema que nos rege. — Shakspeare lido em Inglaterra a um bom fogo, com um copo de old-sack sôbre a banca. — Sir John Falstaff se foi maior homem que Sancho-Pansa? — Grande e importante descuberta archeologica sôbre San’Tiago, San’Jorge e Sir John Falstaff. — Próva-se a vinda d’este último a Portugal. — O enthusiasta britannico no tumulo de Heloisa e Abeillard no Père-la-Chaise. — Bentham e Camões. — Chega o auctor á sua janella, e pasmosa miragem poetica produzida por umas oitavas dos Lusiadas. — De como em fim proseguem éstas viagens para Santarem, e que feito será de Joanninha. 
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Capitulo XXVII — Chegada a Santarem. — Olivaes de Santarem. — Fóra-de-Villa. — Symetria que não é para os olhos. — Modo de medir os versos da biblia. — Architectura pedante do seculo XVII. — Entrada na Alcáçova. 
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Capitulo XXVIII — Depois de muito procurar acha em fim o auctor a egreja de Sancta-Maria d’Alcáçova. — Stylo da architectura nacional perdido. — O terremoto de 1755, o marquez de Pombal e o chafariz do Passeio-público de Lisboa. — O chefe do partido progressista portuguez no alcassar de D. Affonso Henriques. — Deliciosa vista dos arredores de Santarem observada de uma janella da Alcáçova, de manhan. — É tomado o auctor de ideas vagas, poeticas, phantasticas como um sonho. — Introducção do Fausto. — Difficuldade de traduzir os versos germanicos nos nossos dialectos romanos. 
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Capitulo XXIX — Doçuras da vida. — Imaginação e sentimento. — Poetas que morreram moços e poetas que morreram velhos. — Como são escriptas éstas viagens. — Livro de pedra. Criança que brinca com elle. — Ruinas e reparações. — Idea fixa do A. em coisas d’arte e litterarias. — Sancta Iria ou Irene, e Sanctarem. — Romance de Sancta Iria. — Quantas sanctas ha em Portugal d’este nome? 
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Capitulo XXX — Historia de Sancta Iria segundo os chronistas e segundo o romance popular. 
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Capitulo XXXI — Quommodo sedet sola civitas. — Santarem. — Portugal em verso e Portugal em prosa. — Exquisito lavor de umas portas e janellas de architectura mosarabe. — Busto de D. Affonso Henriques. — As salgadeiras de Affrica. — Porta do Sol. — Muralhas de Santarem. — Voltemos á historia de Fr. Diniz e da menina dos olhos verdes. 
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Capitulo XXXII — Tornâmos á historia do Joanninha. — Preparativos de guerra. — A morte. — Carlos ferido e prisioneiro. — O hospital. — O infermeiro. — Georgina 
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Capitulo XXXIII — Carlos e Georgina. Explicação. — Ja te não amo! palavra terrivel. — Que o amor verdadeiro não é cego. — Frade no caso outra vez. Ecce iterum Crispinus; ca está o nosso Fr. Diniz comnosco. 
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Capitulo XXXIV — Carlos, Georgina e Fr. Diniz. — A peripecia do drama. 
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Capitulo XXXV — Reunião de toda a familia. — Explicação dos mysterios. — O coração da mulher. — Parricidio. — Carlos beija emfim a mão a Fr. Diniz e abraça a pobre da avó. 
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Capitulo XXXVI — Que não se acabou a historia de Joanninha. — Processo ao coração de Carlos. — Immoralidade. — Defeito de organização não é immoralidade. — Horror, horror, maldicção! — Um barão que não pertence á familia lineana dos barões propriamente dittos. — Porta de Atamarma. — Senatus consulto santareno. — Nossa Senhora da Victoria afforada. — Threnos sôbre Santarem. 
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Capitulo XXXVII — A Graça e sua bella fachada gothica. — Sepultura de Pedr’alvares Cabral. — Outro barão que não é dos assignalados. — Egreja do Sancto-milagre. — Bellos medalhões mosarabes. — De como, chegando o prior e o juiz, houve o A. vista do Sancto-milagre, e com que solemnidades. — Monumento da muito alta e poderosa princeza a infanta D. Maria da Assumpção. — Casa onde succedeu o milagre convertida em capella de stylo philippino. — O homem das botas, e o que tem elle que haver com o Sancto-milagre de Santarem. — Admiravel e graciosa esperteza da regencia do Rocio. — Aaroun-el-Arraschid: e theoria dos governos folgasões, os melhores governos possiveis. — Volta o paladio scalabitano de Lisboa para Santarem. 
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Capitulo XXXVIII — Jantar nos reaes paços de Affonso Henriques. — Sautés e salmis. — Desce o A. á Ribeira de Santarem em busca da tenda do Alfageme. — A espada do Condestavel. — Desappontamento. — O salão elegante. Dissipam-se as ideas archeologicas. Os fosseis. Tudo melhor quando visto de longe. — O baile público. — Soirée de piano obrigado. — Theatro. Desaffinações da prima-dona. — Syphlis incuravel das traducções. Destempêro dos originaes. — A xácara de rigor, o subterraneo e o cemiterio. — Sublime gallimathias do ridiculo. — A bella e necessaria palavra ’gallimathias.’ — Se as saudades matam. — Perigo de applicar o scalpello ou a lente ao mais perfeito das coisas humanas. — De como a logica é a mais perniciosa de todas as incoherencias. 
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Capitulo XXXIX — Processo de scepticismo em que está o auctor. — Moralistas de requiem. — O maior sonho d’esta vida, a logica. — Differença do poeta ao philosopho. — O coração de Horacio. — O collegio de Santarem. — Jesuitas e templarios. — O alliado natural dos reis: — 'Ficar na gazeta' phrase muito mais exacta hoje do que ’Ficar no tinteiro’. — San’Frei Gil e o Doutor Fausto. — De como o A. foi ao tumulo do sancto bruxo e o achou vazio. — Quem o roubaria? 
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Capitulo XL — As Claras. — Aventura nocturna. — Se as freiras mettem medo aos liberaes? O Psalmo. — Tres frades. — Práctica do franciscano. — O corpo de San’ Fr. Gil. — Que se hade fazer das freiras? — Mal do govêrno que deixar comer mais aos barões. 
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Capitulo XLI — O roubador do corpo do sancto descuberto pela arguta prespicacia do leitor benevolo. — Grande lacuna na nossa historia. — Porque se não preenche? — Página preta na historia de Tristam Shandy. — Novellas e romances, livros insignificantes. — O adro de San’Francisco e as suas acacias. — Que será feito de Joanninha? — O peito da mulher do norte. — Vamos embora: ja me infada Santarem e as suas ruinas. — A corneta do soldado e a trombeta do juizo final. — Eheu, Portugal, eheu! 
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Capitulo XLII — Protesto do auctor. — Desaffinação dos nervos. — O que é preciso para que as ruinas sejam solemnes e sublimes. — Que Deus está no Colliseu assim como em San’Pedro. — Quer-se o auctor ir embora de Santarem. — Como, sem ver o tumulo d’elrei D. Fernando? — Em que estado se acha este. — Exemplar de stylo byzantino. — Coroa real sôbre a caveira. — O rei d’espadas e o symbolo do imperio. — Quem nunca viu o rei cuida que é de oiro. — Brutalidades da soldadesca n’um tumulo real. — O que se acha nas sepulturas dos reis. — A phrenologia. — Vindicta pública, tardia mas ultrajante. — Camões e Duarte Pacheco. — A sombra falsa da religião. — Regimen dos barões e da materia. — A prosa e a poesia do povo. — Synthese e anályse. — O senso íntimo. — Se o auctor é demagogo ou Jesuita? — Jesu Christo e os barões 
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Capitulo XLIII — Partida de Santarem. — Pinacotheca. — Impaciencia e saudades. — Sexta-feira. — Martyrio obscuro. — A figura do peccado. — Estamos no valle outra vez. — Evocação de incanto. — A irman Francisca e Fr. Diniz. — A teia de Penelope. — E Joanninha? — Joanninha está no ceo. — A mulher morta a dobar esperando que a interrem. — A esperança, virtude do christianismo. — Uma carta. 
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Capitulo XLIV — Carta de Carlos a Joanninha. 
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Capitulo XLV — Carta de Carlos a Joanninha: continúa. 
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Capitulo XLVI — Carta de Carlos a Joanninha: continúa 
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Capitulo XLVII — Carta de Carlos a Joanninha: continúa 
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Capitulo XLVIII — Carta de Carlos a Joanninha: continúa 
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Capitulo XLIX — De como Carlos se fez barão. — Fim da historia da Joanninha. — Georgina abbadessa. — Juiso de Fr. Diniz sôbre a questão dos frades e dos barões. — Que não póde tornar a ser o que foi, mas muito menos póde ser o que é? O que hade ser, Deus o sabe e proverá. — Vai o A. dormir ao Cartaxo. — Sonho que ahi tem. — Volta a Lisboa. — Caminhos de ferro e de papel. — Conclusão da viagem e d’este livro 
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Notas 
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